Domingo, Novembro 24, 2024

Vendedor de loja é atividade que mais perdeu vagas no primeiro bimestre

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O primeiro bimestre de 2015 definitivamente não foi bom para quem trabalha no comércio varejista. Apesar de ser a atividade que mais empregou trabalhadores em janeiro e fevereiro, “vendedor do comércio varejista” também foi a que apresentou o maior saldo negativo, ou seja, a que mais demitiu. A proporção foi de 81 contratações para 131 demissões. Saldo negativo de 45 vagas. Também é do comércio a terceira atividade com maior saldo negativo. A de promotor de vendas, cujo balanço mostra saldo negativo de 7 vagas, com 3 trabalhadores admitidos e 10 demitidos. As informações são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregado, do Ministério do Trabalho e Emprego).

O setor é um dos mais importantes da economia jalesense, seguido da agropecuária, que também apresenta o segundo maior saldo negativo no primeiro bimestre de 2015. No período foram contratados apenas dois trabalhadores agropecuários, enquanto foram demitidos outros 10, resultando num saldo negativo de 8 vagas.

Na outra ponta, a de atividades com mais vagas abertas, estão a de técnico em enfermagem, com saldo positivo de 8 vagas (10 contratações e 2 demissões), motorista de caminhão, com saldo de 8 vagas (24 contratações e 16 demissões) e a de técnico em secretariado com saldo de 6 contratações e nenhuma demissão. 

O balanço do Caged mostra também que a cidade de Jales apresentou saldo negativo de 42 vagas entre 1º de janeiro e 28 de fevereiro, enquanto a microrregião de Jales abriu 119 vagas e o Estado fechou 7.450 vagas.

SALÁRIOS

Mesmo os profissionais das atividades que mais ofereceram vagas, nem sempre encontram salários atrativos. A média não chega a dois pisos nacionais, que é de R$ 788,00, mas, em São Paulo precisa ser superior a R$ 905,00 para domésticos, agropecuários, ascensoristas e motoboys e superior a R$ 920,00 para operadores de máquinas, carteiros, cabeleireiros, trabalhadores de turismo e telemarketing. 

Segundo o Caged, o salário médio de admissão para um técnico em enfermagem é de R$ 1.235,70. Para motorista de caminhão (regional ou internacional) é de R$ 1.465,04 e para técnico em secretariado é de R$ 929,00,pouco mais que um faxineiro, que é de R$917,67.

Sobre as atividades que mais perderam vagas, a pesquisa do Caged concluiu que o salário médio de admissão (inicial) de um vendedor do comércio varejista é de R$ 1.002,34. Um trabalhador agropecuário recém contratado ganha em média R$ 857,50 e um promotor de vendas R$ 998,00.

 

Jales fecha 43 empregos formais em dois meses

 

A crise que afeta a economia de todo o país parece ter chegado com força à região noroeste do Estado de São Paulo, onde apenas a cidade de Tanabi apresenta resultado positivo na geração de empregos nos primeiros dois meses do ano. Naquela cidade, os números do CAGED, divulgados na quinta-feira, 19, pelo Ministério do Trabalho, registram a criação de 69 empregos com carteira assinada no primeiro bimestre de 2015.

Em todas as demais principais cidades da região, os números foram negativos. Jales, por exemplo, fechou 43 empregos formais entre janeiro e fevereiro, registrando o segundo pior resultado dos últimos dez anos. O resultado negativo do primeiro bimestre deste ano só não foi pior que o resultado do primeiro bimestre de 2012, quando foram fechados 76 empregos formais em Jales. Agora em 2015, o maior problema está sendo o Comércio, que fechou 66 empregos. O resultado só não foi mais negativo, porque o setor de Serviços abriu 43 vagas de trabalho no primeiro bimestre.

Em Rio Preto e Votuporanga, as duas maiores cidades da região, os resultados também não foram animadores. A primeira registrou o fechamento de 318 postos de trabalho em dois meses, enquanto a segunda contabilizou 306 empregos a menos. Em Rio Preto, a Construção Civil e o Comércio foram os setores que mais contribuíram para o fechamento de empregos. Já em Votuporanga, o principal problema está na Indústria, que fechou, sozinha, 393 empregos formais.

Em Fernandópolis, o Ministério do Trabalho contabilizou um saldo negativo de 122 empregos formais fechados em janeiro e fevereiro deste ano. Para se ter uma ideia do tamanho da crise, basta comparar o resultado deste ano com o saldo de igual período do ano passado, quando Fernandópolis registrou a geração de 143 empregos. Em Santa Fé do Sul, o primeiro bimestre deste ano registrou o fechamento de 26 postos de trabalho, enquanto Mirassol registrou o menor saldo negativo, com o fechamento de apenas 06 empregos com carteira assinada. (Cardosinho)

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