A Polícia Civil de Jales está sugerindo aos empresários que instalem câmeras de segurança em seus estabelecimentos. Os equipamentos serviriam não só para prevenção, mas também para auxiliar nas investigações depois que o crime for cometido. O assunto foi discutido há cerca de duas semanas durante reunião do Conselho de Segurança de Jales (Conseg).
Segundo o delgado Sebastião Biazi, cerca de 60% dos crimes praticados em Jales são solucionados graças ao auxilio das câmeras de segurança instaladas em estabelecimentos comerciais. “Se todo comerciante tiver, ajuda muito, porque se um não capta, o outro acaba captando. De preferência de boa qualidade para captar informações realmente uteis para a investigação. E não só voltadas para a parte interna do estabelecimento, mas também voltadas para a rua”.
Os equipamentos, de acordo com a polícia, ajudam a esclarecer não só os casos que envolvem diretamente o estabelecimento portador da câmera, mas também os que acontecem em via pública ou em outros locais. É o caso da morte da jovem Cíntia Taynara, que morreu em plena Avenida João Amadeu no dia 17 de maio. Não fossem as imagens de uma câmara instalada num posto de combustíveis em frente ao local do atropelamento, a polícia não teria certeza do que realmente aconteceu.
O presidente da Acij, Carlos Altimari, disse que a entidade concorda e apoia a orientação. Ele mesmo já cedeu imagens da câmera de sua loja para ajudar a polícia a esclarecer um caso. “Com as câmeras, o comércio também ajuda a monitorar as ruas e ganha a população como um todo. É para a nossa segurança, mas ajuda a todos também. Levaremos o assunto para debater no nosso próprio congresso empresarial”.
SECRETARIA
Na mesma reunião foi debatida a possibilidade de criação de uma Secretaria Municipal de Segurança Pública para que a administração pleiteie verbas do Governo Estadual. Um dos projetos que seriam capitaneados pela pasta é a criação de uma central de monitoramento da cidade, através da instalação de câmeras em locais públicos. O tema é uma espécie de bandeira do delegado seccional Charles Wistom de Oliveira e já foi debatido em outras ocasiões, mas nunca foi levado adiante.