DE SAÍDA
A coordenadora do Consirj, Nadir Mazete dos Santos, pediu mesmo as contas e já está em casa, descansando. Ao contrário, porém, do que muita gente pode estar pensando, ela não saiu por conta de algum desentendimento. Aos amigos, Nadir confidenciou que não tem do que reclamar, pois a prefeita Nice Mistilides nunca interferiu no trabalho dela. “A Nice e os demais prefeitos sempre deram total apoio aos nossos pedidos. Eles nunca nos negaram nada”, disse Nadir a este colunista.
TEMPO PARA FAMÍLIA
Ela confirmou que a saída se deu por uma opção meramente pessoal. “Eu senti que precisava dedicar mais tempo à minha família. Depois de trinta anos como funcionária do Banco do Brasil e um ano como coordenadora do Consirj, acho que mereço um descanso”, disse Nadir. O contador Norberto Pelissoni está respondendo interinamente pela coordenação do Consirj.
NO PALÁCIO
Por falar em Banco do Brasil, o jalesense Manoel Carlos Martinez Iglesias, que trabalhou muito tempo na agência do BB localizada no Palácio do Planalto, em Brasília, foi requisitado pela equipe da presidenta Dilma Rousseff. Manoel licenciou-se do Banco, mas continua pertinho da presidenta, trabalhando como uma espécie de auditor dos gastos com a manutenção do Palácio do Planalto.
ESPECULAÇÕES
Rumores que circulam pelos corredores da Prefeitura dão conta de que a prefeita Nice Mistilides estaria contratando uma arquiteta de Meridiano para assumir o comando da Secretaria de Obras, atualmente entregue ao polivalente Aldo Nunes de Sá. O nome da moça é Joyce e ela, certamente, não tem a mínima ideia dos abacaxis que terá de descascar.
REMANESCENTES
Por outro lado, os mesmos rumores garantem que a secretária de Agricultura, Sandra Gigante, estaria de saída. Sandra é uma das pouquíssimas remanescentes do secretariado que assumiu junto com Nice, em janeiro de 2013. Afora ela, apenas três auxiliares que aparecem na foto da posse ainda continuam na equipe da prefeita: Nilva Rodrigues, Celma Crepaldi e Bruno Guzzo.
SINAL DE VIDA
E parece que a falecida Amop – Associação dos Municípios do Oeste Paulista – resolveu sair do sarcófago em que repousava há anos. Na semana passada, o presidente da entidade, o ex-prefeito de Valentim Gentil, Liberato Caldeira, recorreu ao MPF de Jales e de Rio Preto para tentar impedir a transferência dos ativos da iluminação pública para os municípios.
ILEGAL E INCONSTITUCIONAL
Caldeira alega que a portaria da ANEEL que transfere aos municípios a responsabilidade pelos serviços de manutenção da iluminação pública é ilegal e inconstitucional. Não custa lembrar que toda essa história começou porque alguns municípios resolveram cobrar tarifas das concessionárias de energia elétrica pelo espaço público utilizado para fincar seus postes.
SEM CRÉDITO
Tudo indica que a nossa Prefeitura perdeu definitivamente o crédito que tinha junto às empresas de material de construção de Jales. Na semana passada, o secretário interino de Obras, Aldo José Nunes, teve que apelar a uma prefeitura da região para tentar conseguir alguns tubos que seriam utilizados no conserto de uma galeria no Jardim do Bosque.
RECOMENDAÇÃO
O Ministério Público de Jales emitiu uma medida administrativa recomendando que a Prefeitura e a Câmara adotem, a partir de agora, a modalidade “pregão” nas licitações para aquisição de bens e serviços. A medida vai inibir a utilização do famigerado “convite” para contratação de empresas prestadoras de serviços. Em 2012, por exemplo, a Prefeitura optou, estranhamente, por adquirir os uniformes escolares através de um convite. Nos anos anteriores, o município tinha utilizado o “pregão” para comprar os uniformes.
MAIS TRANSPARÊNCIA
A diferença entre as duas modalidades está, principalmente, na transparência. Os avisos relativos aos “pregões” são publicados – por lei – no Diário Oficial do Estado e em um jornal local, possibilitando a participação de qualquer empresa. Já os “convites” não precisam ser publicados em jornais. Ou seja, o prefeito convida quem ele quiser e as demais empresas nem ficam sabendo da licitação.
PINTADOS PARA A GUERRA
A prefeita Nice poderá enfrentar uma nova greve de servidores municipais bem antes do que ela esperava. O Sindicato marcou uma assembleia geral para quinta-feira e, até onde se sabe, o funcionalismo já está se pintando para a guerra. O clima de insatisfação entre os servidores piorou muito depois que a prefeita descumpriu a promessa de conceder 3% de reajuste no final do ano passado.