O vereador Fábio Kazuto Matsumura (PSB) apresentou um requerimento discutido e aprovado na última sessão realizada pela Câmara de Jales em abril, onde ele está questionando o prefeito Flávio Prandi (DEM) sobre uma obra iniciada nos fundos da unidade do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Jardim Arapuã, que estaria paralisada desde o final do ano passado. A obra – localizada na esquina da Rua “Graciliano Ramos” com a Praça “Cecília Meirelles” – refere-se à construção da Academia de Saúde e Mobilidade Básica, que foi iniciada em agosto de 2016 e logo em seguida abandonada.
De acordo com o vereador, a conclusão da obra – cuja paralisação já foi alvo de matéria do jornal A Tribuna – estava prevista para dezembro de 2016, mas, no momento, encontra-se totalmente abandonada e tomada pelo mato. “Nós queremos saber se aquela academia vai ser concretizada ou não, pois a população daquela região da cidade está nos cobrando uma posição. A Academia não vai atender apenas ao Jardim Arapuã, mas a toda uma região que, como vocês sabem, está crescendo bastante, com o surgimento de novos loteamentos”, disse o vereador.
A construção da Academia de Saúde foi contratada com a empresa Quality 1 Engenharia e Construção Civil Ltda, de Fernandópolis, vencedora da licitação aberta em março do ano passado. De acordo com o contrato, assinado em junho de 2016, a empreiteira de Fernandópolis deveria executar a obra por R$ 83,4 mil, que seriam pagos com recursos do Ministério da Saúde e do próprio município. De acordo, no entanto, com o chefe de gabinete da Secretaria de Obras, Manoel Andreo de Aro, a construtora teria interrompido os serviços em função da falta de repasse dos recursos prometidos pelo governo federal.
“A última medição foi feita em agosto do ano passado e, como a empresa não recebeu o pagamento referente a essa medição, resolveu parar com os serviços”, disse o chefe de gabinete. Ele informou, também, que as tratativas para a liberação dos recursos foram feitas diretamente pela Secretaria Municipal de Saúde. “O pessoal da Saúde continua tentando obter a liberação dos recursos junto ao Ministério. Assim que esses recursos chegarem, providenciaremos o pagamento da empresa e a obra será, certamente, retomada”.
