A equipe de zoonoses do município descartou que o animal recolhido, na manhã desta quinta-feira, 9, seja um macaco. O animal tinha sinais de atropelamento e estava sobre a ponte da Avenida Lourival de Souza, que liga os jardins Pedro Nogueira e Alvorada. Havia a suspeita de que fosse o terceiro macaco encontrado morto em Jales e, assim como os outros dois, seria enviado para exames no Instituto Adolfo Lutz, em São José do Rio Preto.
Porém, o veterinário que examinou o animal afirmou que se trata de um gambá e, portanto, não será enviado para exames.
Até agora, dois macacos foram encontrados mortos em Jales. O primeiro macaco foi encontrado no Bairro Rosalina, na zona rural de Jales, em 20 de novembro. O segundo foi encontrado na Rua Suécia, na Subida Preta, zona urbana do município, no dia 29 de janeiro, com sinais de atropelamento. Até agora, o Instituto Adolfo Lutz enviou apenas o resultado do primeiro. A morte do animal não teve relação com a febre amarela.
De acordo com Vanessa Luzia da Silva Tonholi, coordenadora da equipe municipal de Combate a Endemias, de Jales, a orientação é que todos os macacos encontrados mortos sejam enviados para exames. Mesmo que tenham sinais de violência ou atropelamento. Somente os exames poderão descartar a presença ou ausência do vírus da febre amarela.
Vale lembrar que o macaco não é transmissor nem vetor da doença. Assim como o ser humano, ele é apenas vítima e as mortes são sinais de que o vírus pode estar circulando pela região onde ele foi encontrado.