Segunda-feira, Abril 7, 2025

Vereadores denunciam exposição de dados pessoais e ameaças de morte

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A vereadora Andréa Moreto Gonçalves usou o espaço destinado às explicações pessoais da última Sessão Ordinária da Câmara Municipal, na segunda-feira, 14, para denunciar a exposição de seus dados pessoais, inclusive número de telefone particular, com o objetivo de pressioná-la. 

Segundo ela, entre a noite de sexta-feira, 11, e a tarde de sábado, ela e a sua esposa receberam dezenas de ligações e várias ameaças de morte.

Os dados dela e do vereador Bruno de Paula, teriam sido compartilhados por um outro vereador, que é comerciante, em um grupo de WhatsApp de empresários. 

Áudio obtido pela reportagem também mostra o mesmo vereador oferecendo seus advogados para outros comerciantes processarem a Prefeitura por possíveis prejuízos causados pela restrição de funcionamento dos seus estabelecimentos.

Moreto relatou que foi importunada durante todo o fim de semana por telefonemas anônimos com objetivo de atormentar o seu descanso, e que alguns comerciantes fizeram ameaças agressivas. “Um comerciante chegou a dizer que iria mandar erguer uma estátua minha e do Bruno em frente ao Covidário e à UPA. Eu agradeço muito. Será uma honra”. 

A quantidade de ligações foi tanta que causou uma crise de pânico na sua esposa, que sofre de episódios de ansiedade. Equivocadamente, o número compartilhado era o da cônjuge e não o dela. “Ficamos com medo até de sair de casa e isso não é justo. O vereador pode ser contra o nosso posicionamento, mas o debate tem que terminar na sessão. No dia seguinte, temos que nos unir pelo bem da população e não para prejudicar a vida pessoal do outro”. 

A vereadora ressaltou que todos os parlamentares têm família e que seus familiares não tem envolvimentos político, portanto deveriam ser respeitados e permanecer longe do debate.

HORÁRIO RESTRITO

Os dados pessoais dos dois vereadores foram compartilhados pelo vereador/comerciante depois que Moreto e Bruno participaram de uma reunião com o prefeito e o comitê de combate ao novo coronavirus. Nessa reunião ficou decidido que o município seguiria os horários do Plano SP, com estabelecimentos abertos apenas até às 21 horas. 

Segundo a denúncia, dados dos dois vereadores foram compartilhados como forma de retaliação.  

 

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