Segunda-feira, Novembro 25, 2024

Saúde investiga caso suspeito de chikungunya em Jales

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A Secretaria Municipal de Saúde de Jales aguarda o resultado dos exames feitos em uma moradora do Jardim Estados Unidos para saber se ela é a primeira vítima da febre Chikungunya em Jales. O resultado deve levar ainda cerca de 15 dias. A mulher não teve a identidade revelada, mas a Secretaria informou que ela apresentou os sintomas típicos da doença e seus exames descartaram a dengue. Essa é uma das condições principais para surgir a suspeita.    

A porta-voz do Comitê de Controle de Vetores de Jales, Vanessa Luzia da Silva Tonholi, tem esperanças de que o resultado seja negativo. “Ela não viajou para área com incidência da Chikungunya, não teve contato com ninguém com a doença. Ela mora em Jales e trabalha em Fernandópolis, então eu acredito que não se confirme, mas vamos esperar o resultado”. 

Os exames, porém, são muito mais complicados do que os da dengue e demoram o dobro do tempo para ficarem prontos. Segundo Vanessa, a mortalidade da febre é menor, mas ela debilita muitos mais que a dengue. “As dores são bem mais fortes, chegam a incapacitar o doente para o trabalho, incha a pessoa e podem persistir por até três anos”.  

A contaminação é semelhante à da dengue e a transmissão é feita através do mesmo mosquito. “O Aedes pica a pessoa contaminada, se contamina com o vírus e a partir daí vai transmitindo para outras pessoas”, explicou Vanessa.

 EPIDEMIA DE DENGUE

O Governo do Estado deve decretar epidemia de dengue em Jales a qualquer momento. Os números já alcançaram o patamar de classificação, faltando apenas a decretação. Até a quarta-feira da semana passada, dia 20, a Secretaria de Saúde registrou 25 casos positivos de dengue em 2016. 

Segundo o presidente do Comitê de Controle de Vetores, o ex-vice-prefeito Clóvis Viola, certamente essa contagem vai influenciar no resultado do chamado “ano dengue” e os números serão muito maiores do que nos anos anteriores.   

“No ano passado, nós entramos em epidemia em março. Neste ano nós nem terminamos janeiro e já estamos em epidemia, então se no ano passado tivemos 3 mil casos, neste ano a previsão é de ter mais de 5 mil”. 

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