O vereador Rivelino Rodrigues está questionando novamente a Prefeitura de Jales sobre o fechamento indiscriminado de vias públicas em Jales, sem notificar à Prefeitura. O assunto foi tema de reportagem de capa da edição passada do jornal A Tribuna e, involuntariamente, o vereador virou personagem. Ao passar pela Avenida Maria Jalles em direção à sua casa, Riva se deparou com a avenida totalmente fechada com cones por uma empresa que podava as árvores, sem informar a Prefeitura. O caso também figura no Requerimento.
“Considerando que a interrupção do trânsito de ruas e avenidas em todos os bairros e na região central é comum desde sempre em Jales; que empresas de telefonia, internet, água, energia elétrica, de materiais de construção, de serviços de guindaste, de poda de árvores e outros promovem essas interrupções no trânsito sem critério algum; que em momentos de urgência e emergência, reconhecemos a necessidade de interrupção de vias públicas sem prévio aviso; e que existe legislação municipal que estabelece regras sobre a interrupção de vias públicas”, argumenta o parlamentar para fazer uma série de questionamentos ao prefeito, ao presidente do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, ao presidente do Conselho Municipal das Cidades e à presidente da Associação Comercial e Industrial de Jales.
Por que em Jales qualquer empresa impede o trânsito em uma rua ou avenida sem solicitar autorização? A quem compete fiscalizar as interrupções de ruas e avenidas em qualquer horário do dia, da noite e aos finais de semana? Porque essa fiscalização declaradamente não funciona? Quem autorizou uma empresa de poda de árvores a interromper o trânsito da Avenida Maria Jalles, no dia 16 de fevereiro de 2023, uma quinta-feira, no horário das 9h da manhã às 14h, no trecho entre a Rua das Palmeiras e a Rua Dez, causando imenso transtorno para os usuários daquela importante avenida e promovendo extremo desconforto no horário de saída do Colégio Ferreira Prado, por volta das 12h?
CENTRO DA CIDADE
A matéria publicada por este semanário em sua edição passada retratou o transtorno que causou o fechamento sem autorização das ruas Dez e Onze, no Centro de Jales, na manhã da quinta-feira. Ambas tiveram trechos interditados, sem aviso prévio aos comerciantes, muito menos à Prefeitura.
Como o tráfego foi interditado na esquina da Rua Dez com Avenida Francisco Jalles, às 8 horas, todos os carros, motos, caminhonetes e caminhões que tentavam passar por ali, se surpreendiam com o bloqueio feito por cones e um cavalete e tinham que manobrar, dando marcha à ré em plena avenida. A irritação de lojistas, trabalhadores e consumidores era visível.
A interdição obrigou os motoristas que precisavam acessar o trecho fechado a prosseguir até a Avenida João Amadeu para contornar pela Rua Onze, passando ao lado da Catedral e da praça Dr. Euplhy Jalles.
Simultaneamente, outro trecho da Rua Onze (a 100 metros do primeiro) também estava interditado na área central. Dessa vez, o bloqueio era na esquina da Rua Onze com a Oito, fechando o quarteirão até a Rua Seis, mais precisamente entre o Banco Santander e a loja Hering.