Um requerimento apresentado pelo vereador Rivelino Rodrigues está questionando o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) sobre os motivos que fizeram com que duas marginais que estava previstas para serem construídas na duplicação da Rodovia Euclides da Cunha (SP-320) desaparecessem na execução da obra. As marginais, de aproximadamente 400 metros, deveriam ter sido abertas dos dois lados da rodovia (no sentido Rubinéia e Mirassol) para dar acesso ao trevo de entrada da cidade, próximo ao Hospital de Amor.
“Junto ao trevo, consta do projeto original 400 metros de via marginal que, além de ser uma importante e movimentada via de acesso, também leva ao Hospital de Amor de Jales com movimento intenso de veículos e pedestres, porquanto trata-se de uma via de suma importância para a cidade. Tendo a obra constado do projeto original de duplicação da rodovia e, inclusive, parece constar em documentos como já asfaltada, era de se esperar que realmente tivesse sido realizada. Acontece que a obra não foi realizada e, assim, esse trecho de 400 metros de via marginal tão importante para a cidade e sua população está sem asfalto, com apenas pedriscos que foram colocados pela empresa contratada para executar a duplicação da rodovia, a CONTER Construções e Comércio SA”, diz o pedido de informações.
O documento é endereçado ao diretor da 9ª Divisão Regional do Departamento de Estradas de Rodagem de São José do Rio Preto – SP, Everson Guilherme Grigoleto.
Rivelino argumenta também que a área onde está hoje implantado esse acesso marginal, em terra, foi desapropriada para esse fim, de maneira que está havendo também uma falta de cumprimento do acordo, não só para com os moradores da cidade, incluindo aí os doentes que demandam o Hospital de Amor, mas também para com os ex-proprietários da área, que se utilizam dela para chegar às suas propriedades remanescentes.
“Tem-se dito que a obra não fora realizada porque, a posteriori, foi modificado o projeto, mas, se isso realmente ocorreu, somente se pode isentar da obrigação, se for o caso, a firma vencedora da licitação, mas não o Estado que foi o responsável pela construção do trevo, mormente considerando que a área hoje é propriedade deste, por desapropriação, de forma que cabe ao mesmo dar a solução definitiva e adequada ao problema, que além de necessária, se mostra urgente”, afirma.
Entre as perguntas enviadas ao diretor do DER, o requerimento quer saber “por qual motivo a obra solicitada não foi até hoje viabilizada” e pede que sejam indicados os entraves existentes e que precisam ser equacionados; Propor, a título de colaboração, providências a serem tomadas pelo Município (Câmara ou Prefeitura), no sentido de viabilizar a obra de asfaltamento desse acesso de 400 metros à cidade e diretamente ao Hospital; e, caso não haja dependência de providências por parte do Município, pede que a obra seja executada.
Por telefone, Riva disse á reportagem que no mapa do perímetro do município constam as duas alças de acesso, e que a dúvida é se a empresa recebeu o dinheiro para execução da obra e simplesmente deixou de fazer ou se eles foram suprimidos.
“Os trechos ficam entre o balcão da fábrica da Venturini até o trevo e, do outro lado, vindo de Urânia, perto de onde existem alguns loteamentos neste momento. Queremos saber o que de fato aconteceu”.