A Polícia Civil de Jales requereu a prisão preventiva de L.S.N. homem que foi preso na terça-feira da semana passada, dia 17 de janeiro, acusado pelo furto de, pelo menos, três estabelecimentos comerciais no centro de Jales e suspeito de arrombar outros tantos na região central. Ele tinha sido preso em flagrante pela PM, mas foi solto menos de 24 horas depois, a pedido da sua defesa e por recomendação do Ministério Público.
Na terça-feira, 24, depois de nova prisão, a Polícia Civil decidiu pedir a prisão preventiva dele, mas o Ministério Público indeferiu novamente. Dessa vez, por entender que no caso do flagrante não havia prova de que o meliante estava na posse da sacola com os objetos furtados.
“Solicitei a prisão preventiva de um dos meliantes, pois ele está na ativa novamente. O promotor opinou pelo indeferimento. Estamos aguardando a manifestação do juiz”, informou o delegado Carlos Monteleone, coordenador da Central de Polícia Judiciária de Jales na manhã desta quinta.
A reincidência do ladrão coloca em cheque a atuação da polícia, desestimula o trabalho dos agentes e causa insegurança aos comerciantes e população em geral. A sua soltura menos de 24 horas depois de ter sido preso já tinha gerado inúmeras manifestações de contrariedade nas redes sociais digitais, no grupo de WhatsApp “Vizinhança Solidária”, criado para auxiliar a polícia e em conversas presenciais.
Boa parte das manifestações previa que o homem continuaria a delinquir. Nesta semana, aconteceu o que era previsto. L.S.N. voltou a furtar e chegou a ser flagrado duas vezes no mesmo dia, exatamente uma semana depois da primeira prisão.
Os novos flagrantes aconteceram durante a madrugada da terça-feira,24, quando policiais militares abordaram L.S.N. carregando uma cafeteira nas proximidades do “Lar dos Velhinhos” e o conduziram à Central de Polícia. Como até então não havia queixa sobre furto do objeto nem identificação da vítima, o homem foi ouvido e liberado, ficando o produto apreendido.
Porém, algumas horas depois, no início da manhã, os policiais militares tomaram conhecimento de mais furtos ocorridos em estabelecimentos comerciais. De imediato se deslocaram até a casa do genitor do criminoso e lá encontraram um carrinho de construção, uma caixa de porcelanato e uma bicicleta, produtos que tinham sido deixados no imóvel pelo suspeito.
Novamente os PMs fizeram diligências e conseguiram localizar e abordar L.S.N. sob o viaduto “Delegado Sebastião Biazi”, e com ele encontraram alguns carregadores de celular, cadeados, fones de ouvido, canetas etc, que possivelmente tinham sido furtados.
O criminoso foi mais uma vez encaminhado à Central de Polícia Judiciária e lá confessou o furto da cafeteira aos policiais militares e civis, inclusive apontando um comparsa que também furtou outros produtos do mesmo lugar.
Os objetos encontrados com ele no momento da abordagem (carregadores de celular, cadeados, fones de ouvido e canetas) também foram reconhecidos como seus pelo proprietário da cafeteira.
Já sobre a carriola, caixa de porcelanato e a bicicleta, L.S.N. disse que havia furtado de uma construção há alguns dias, inclusive indicou o local do crime.
Ele ainda é suspeito de ter furtado fios e torneiras de uma outra construção no dia anterior, ocorrência apresentada e os produtos também localizados e apreendidos.
A opinião unânime é que a sensação de impunidade gerada pela liberdade do meliante é real e incentiva novos crimes do mesmo e de outros delinquentes. Sem punição, ele vai continuar a causar prejuízos à sociedade.