Segunda-feira, Novembro 25, 2024

Mecânico de Jales morre afogado na represa de Água Vermelha

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O mecânico jalesense Luiz Carlos dos Santos, conhecido pelo apelido de Lila, morreu no sábado, 24 de setembro, enquanto participava de uma pescaria no Rio Grande, próximo à barragem de Água Vermelha, no município de Iturama-MG.

O corpo foi encontrado por bombeiros mineiros ainda no sábado, depois de permanecer desaparecido por algumas horas.

As informações sobre a causa da morte são desencontradas. Uma versão dá conta de que Luiz Carlos teria sofrido fortes dores no peito e acabou sumindo no rio. Outra diz que ele se afogou quando tentou resgatar, a nado, o barco que se soltou quando ele desceu para pegar iscas.

Luiz tinha 50 anos e era sócio proprietário da Auto Mecânica Trevo, no Distrito Industrial II. Depois de ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Frutal (MG), para a necropsia, o corpo de Luiz Carlos veio para Jales onde foi velado e sepultado na manhã de segunda-feira.

Afogamentos matam 30 pessoas na região de Catanduva e Rio Preto

Dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo mostram que as mortes por afogamentos também são alarmantes na nossa região e Estado. Isso porque 30  pessoas da região de São José do Rio Preto, que engloba Catanduva morreram dessa forma. Os dados levam em consideração o ano de 2015.

No Estado o número também assusta, já que foram 752 óbitos por essa causa. A cada dia, duas pessoas morrem, em média, vítimas de afogamento em território paulista. 50,2% desses óbitos são registrados em adultos entre 20 e 49 anos.

Os dados são um alerta para os cuidados que os banhistas devem ter no mar, piscinas, rios, lagos e cachoeiras, especialmente no verão, época em que o fluxo de pessoas nessas áreas é maior. A nossa região esta entre as dez que registraram aumento nos óbitos. Além das mortes, o estudo mostra que sete pessoas foram internadas no noroeste paulista por afogamento. 

Outras regiões contabilizam menor número de óbitos por essa causa. É o caso da região de Barretos que contabilizou oito mortes por afogamento. Na sequência está a de São João da Boa Vista (12 mortes), seguida de Registro, com os mesmos números, Araçatuba (15 mortes), Araraquara (17 mortes). 

Entre as regiões com maior número de mortes por afogamento está a da Grande São Paulo (271 mortes), seguida de Campinas (66 mortes), Baixada Santista (55 mortes) e Sorocaba (51).

Conforme informações do diretor operacional do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências (Grau) da Secretaria, Jorge Michel Ribera, alguns fatores influenciam o aumento dos riscos de afogamento durante o verão, como as típicas temperaturas altas da estação, a larga disposição de água doce tanto em São Paulo, quanto no interior do Estado. “Contabilizando os casos que atendemos, podemos citar a embriaguez dos adultos como o principal agravante dos afogamentos. E, logo em seguida, o desrespeito aos alertas de perigo, o uso de flutuadores – como colchões infláveis – e as brincadeiras de mau gosto dentro d’água”, diz o médico.

Os dados mostram que há alto índice de mortes por esse tipo de acidente. No ano anterior (2014), foram 788 mortes. Número ainda maior do que o visto neste ano. Dados preliminares mostra que até agosto deste ano 420 pessoas morreram por afogamento. O setor alerta para os cuidados que devem ser tomados, principalmente com a aproximação do verão (Confirma box nessa página com dicas).

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