Aumenta a cada dia o volume de material eletrônico reciclável deixado pela população nos 13 postos de coleta espalhados nas empresas de informática (Ideia Computadores, Informa Soluções em TI, Loop Informática, Loop Sistemas, MF Informática, RGB Desenvolvimento Web, SisComp, Worktech, CDI Informática e Extreme Informática), e também na ACIJ, Fatec, Delegacia Seccional de Polícia e Coopersol. Isso mostra que um problema que já começava a preocupar está sendo resolvido, embora dependa ainda de uma maior conscientização das pessoas sobre a necessidade de se descartar de forma adequada esse material.
A instalação dos postos de coleta faz parte do projeto desenvolvido pelo Grupo Ninja – Núcleo de Informática de Jales, através do Projeto Empreender, constituído pelo Sebrae, Facesp e ACIJ. Sob o lema “Unir para Crescer”, o Projeto Empreender forma núcleo de empresários do mesmo segmento para que juntos possam desenvolver ações para o crescimento e desenvolvimento das empresas e também do empresário. Além dessas ações, os empresários do Ninja também consideram de suma importância projetos de responsabilidade social e ambiental. Segundo eles, se cada cidadão fizer sua parte, podemos não resolver todos os problemas, mas certamente termos um mundo melhor.
O presidente da ACIJ, Carlos Roberto Altimari, informou que a responsabilidade da associação é dar suporte a ações como esta, junto com os demais parceiros, formando uma espécie de associativismo, onde todos participam. A ACIJ, como explicou, tem o compromisso de fazer com que este e outros projetos se tornem realidade. Ações como esta do Ninja, segundo Carlinhos, são muito importantes tanto para a solução do problema do lixo eletrônico quanto para a conscientização da população sobre a questão ambiental.
O Projeto Empreender começou a ser desenvolvido em Jales em junho de 2014. O consultor Lucas Gregório Mancili disse que algumas ações sócio-ambientais vem sendo realizadas junto com os empresários, como é o caso do Projeto Ninja – Núcleo de Tecnologia da Informação.
O empresário Carlos Secco, que faz parte do núcleo, explicou que o lixo eletrônico é um problema que agora começa ser resolvido, a partir de uma parceria com a Coopersol, para destinar esse material de forma adequada.
José Henrique Garcia, da Ecoação, que colabora com a administração da Coopersol, informou que no começo foi difícil porque não tinha como dar um destino ao lixo eletrônico, mas agora existe uma empresa, a Lorena, de Ribeirão Preto, que está recolhendo o material que vem aumentando muito, depois que começou o trabalho do Ninja. Segundo José Henrique desde que iniciou a coleta do lixo eletrônico o faturamento da Coopersol aumentou em 25%, isso mostra a importância do projeto e que a comunidade tem como ajudar a manter a Cooperativa, não só com o lixo eletrônico, mas também com o reciclável.
Todo esse esforço vem merecendo atenção especial da administração municipal, como informou Ivan Bertucci, chefe de gabinete do prefeito Pedro Callado, lembrando que a Prefeitura não tem condições de desenvolver esse trabalho, o que tornam fundamentais parcerias como esta, para que o problema do lixo eletrônico e outros sejam resolvidos.
Luiz Ramires