O cenário é o mesmo: alguns carros lotados de bandidos invadem uma cidade pequena, disparam dezenas de tiros de fuzil para espantar curiosos e desestimular a reação da polícia, instalam dinamite nos caixas eletrônicos de uma, ou mais agências, e fogem como chegaram, disparando para o alto ou em direção a quem ameaçar se aproximar. As ações sempre acontecem durante a madrugada e próximo do 5º dia útil do mês, quando os caixas estão abastecidos com o dinheiro do pagamento dos trabalhadores.
Nesta semana, a cena se repetiu em Populina. Na última quarta-feira, dia 9, os bandidos explodiram três caixas eletrônicos do Banco Santander, no centro da cidade de pouco mais de 4,2 mil habitantes. A ação aconteceu por volta de 2h30 e assustou os moradores que ouviram muitos disparos e o ruído de pelo menos duas explosões.
A agência foi totalmente destruída. Vidros, janelas e portas não resistiram e até o teto desabou. Pela manhã era possível ver dezenas de cápsulas de projéteis de grosso calibre espalhadas no chão em meio aos estilhaços de vidros.
A polícia fez buscas, mas até agora nada encontrou. Os bancos não divulgam valores levados em furtos ou roubos. Ninguém ficou ferido.
Segundo site do jornal O Estado de São Paulo, a ação em Populina foi semelhante a outras quatro que foram feitas num intervalo de dois dias. Todas em cidades pequenas do interior de São Paulo. Além de Populina, Boicaina, na região de Bauru também foi atacada na mesma madrugada. Nazaré Paulista, no vale do Paraíba, teve duas agências destruídas na madrugada anterior.