Foi negado pelo Tribunal de Justiça o pedido de adiamento do julgamento do médico otorrino Luiz Henrique Semeghini, que confessou ter matado a esposa Simone Maldonado, em outubro de 2000, na mansão do casal, após saírem de um Baile do Havaí na sede do clube Casa de Portugal.
A liminar era uma tentativa também e mudar de comarca o Tribunal do Júri, marcado para a próxima sexta-feira, 28. A defesa do médico alegou que entrevistas concedidas pelo juiz do caso a um jornal e a uma emissora de televisão não teriam sido imparciais. O pedido foi negado na terça-feira, 25.
A defesa diz ainda que a divulgação do julgamento nas redes sociais pelos irmãos da vítima pode influenciar na decisão dos jurados. Existe outra ação da defesa que pede o afastamento do juiz do caso, que ainda não foi julgada.
Na semana retrasada, Semeghini chegou a ser preso acusado de corromper testemunha do júri. O Tribunal de Justiça (TJ) concedeu liminar, no último dia 13, dos dias após o médico ter sido levado para a Cadeia Pública de Guarani d’Oeste.