Jales fechou o ano com 199 empregos formais a menos, resultado de 2.938 admissões e 3.137 demissões registradas em 2015. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), órgão do Ministério de Trabalho, divulgados na quinta-feira, 21. De acordo com esses dados, somente em dezembro do ano passado foram fechados 87 empregos com carteira assinada, o que representa 43% do total de empregos fechados na cidade durante 2015.
Apesar do resultado negativo, o desempenho de Jales no quesito geração de empregos ainda foi o melhor – ou o menos pior – entre as principais cidades da região. As 199 vagas fechadas em Jales significam uma queda de 2,04% no estoque de empregos formais existente na cidade no início de 2015. Em janeiro do ano passado, a cidade contabilizava 9.742 empregos formais, número que foi reduzido para 9.543 no final do ano. As maiores perdas verificadas na cidade foram registradas no setor de Comércio, que fechou 95 empregos, na Indústria (-65) e na Construção Civil (-44). Em contrapartida, o setor de Serviços gerou 32 novos empregos.
O pior desempenho da região foi o de Fernandópolis, que chegou ao final do ano com 682 empregos a menos, o que representa uma queda de 4,11% no estoque de empregos do município. Os setores que mais demitiram em Fernandópolis foram a Construção Civil e a Indústria. A Indústria foi também o setor que mais desempregou em Votuporanga, com 839 postos de trabalho fechados em 2015. O resultado de Votuporanga só não foi pior porque o setor de Construção Civil abriu 228 novos empregos e o setor de Serviços abriu outros 97. Mesmo assim, o saldo de Votuporanga foi de 620 postos de trabalho a menos, ou 2,70% do estoque de empregos.
Santa Fé do Sul, que começou o ano passado com um estoque de 6.842 empregos, perdeu 264 deles, o que significa uma diminuição de 3,86% do total. Em Santa Fé do Sul, os setores de Construção Civil e Serviços foram os que mais desempregaram. Ao contrário de Jales, porém, o setor de Comércio de Santa Fé apresentou resultado positivo, com a abertura de 63 novos empregos durante o ano.
Em 12 anos, Jales criou 4.339 novos empregos
Entre os anos de 2003, quando o ex-presidente Lula(PT) assumiu o comando do governo federal, e 2014, último ano do primeiro mandato da atual presidente, Dilma Rousseff(PT), Jales só apresentou resultados positivos no quesito geração de empregos. Ao longo desses 12 anos, a economia jalesense gerou 4.339 novos empregos, quase 45% do estoque de empregos formais existente em janeiro do ano passado, 9.742 empregos, segundo os dados do CAGED.
O ano de 2006 foi o mais positivo desse período, com a geração de 606 postos de trabalho. Por outro lado, o resultado de 2014 – apenas 11 novos empregos criados em 12 meses – já sinalizava que as coisas poderiam ser piores em 2015.