A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro –FIRJAN- divulgou, na semana passada o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que acompanha a evolução socioeconômica dos 5.565 municípios brasileiros. O Índice, criado pela Firjan, mede a evolução dos municípios em três quesitos fundamentais – Emprego & Renda, Saúde e Educação – utilizando-se de estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. A classificação divulgada agora em 2015 refere-se ao ano base de 2013.
De acordo com a nova classificação, Jales – que ocupava a 284ª colocação no ano anterior – subiu mais de 100 posições e ocupa agora a 167ª posição no ranking nacional das cidades mais desenvolvidas. Em termos de estado de São Paulo, Jales ocupava a 142ª posição no ranking anterior e agora ocupa a 91ª posição. Desde que o índice começou a ser medido, em 2005, Jales já subiu mais de 300 posições no ranking nacional.
Boa parte da melhora obtida por Jales no índice medido pela Firjan deve-se, principalmente à Educação, que, segundo os critérios da pesquisa, subiu de 0,90 em 2005 para 0,98 em 2013, alcançando quase o índice máximo, que é 1,00. A Saúde também melhorou, mas ainda está longe dos índices obtidos pelas cidades mais desenvolvidas nesse quesito, como São José do Rio Preto, por exemplo, que ocupa o 2° lugar no ranking nacional, atrás apenas de Extrema (MG). Em 2005, a Firjan deu nota 0,76 para a Saúde de Jales e, em 2013, a nota chegou a 0,85. A geração de Emprego e Renda em Jales também teria melhorado, segundo os critérios da Firjan. Em 2005, o índice da cidade nesse quesito foi 0,52, enquanto em 2013 ele chegou a 0,66. Rio Preto, a cidade mais bem avaliada da região, alcançou índice 0,77 na geração de emprego.
Na região, Jales perde para Votuporanga e Santa Fé do Sul
Segundo o estranhíssimo Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, teriam ocorrido drásticas mudanças nos índices de desenvolvimento das principais cidades da região. Santa Fé do Sul, por exemplo, ocupava a 324ª posição no ranking nacional anterior e, no atual, saltou para a 74ª colocação. Fernandópolis, de seu lado, fez o caminho inverso, saindo da 86ª posição no ranking divulgado no ano passado, para a 182ª posição no ranking atual. Votuporanga também caiu, mas foi uma queda menos acentuada: da 2ª colocação para a 7ª posição, o que a mantem entre as melhores do país.
Entre os pequenos municípios da região, Cosmorama foi a melhor colocada, ocupando a 125ª posição em nível nacional, seguida por Ouroeste (329ª), Turmalina (478ª), Santa Salete (481ª), Santa Albertina (508ª), Estrela D’Oeste (522ª) e Aspásia (564ª). Na outra ponta, entre as piores colocadas, o destaque vai para Mesópolis, que ocupa a 3.608ª posição do ranking nacional e, em termos de estado de São Paulo, é uma das 10 últimas na classificação. A Educação, em Mesópolis, até que não vai mal, mas a geração de Emprego e Renda no município é um desastre, segundo a Firjan.
Santa Salete e Turmalina alcançaram nota máxima em Educação
Os critérios utilizados pela Firjan para apontar a evolução da Educação nos municípios brasileiros – com base em dados oficiais do Ministério da Educação – indicam que Jales teve uma sensível melhora nessa área, entre os anos de 2005 e 2013. Em 2005, o índice alcançado por Jales, na Educação, foi de 0,9028, enquanto em 2013, o índice medido chega a 0,9882. O resultado está bem acima da média nacional (0,7615), mas deixa Jales abaixo de alguns pequenos municípios da região, como é o caso de Santa Salete e Turmalina que alcançaram o índice máximo (1,0000) na Educação. Além das nossas duas vizinhas, apenas duas outras cidades brasileiras alcançaram o índice máximo: Taguaí e Floreal, ambas também paulistas.