Terça-feira, Novembro 26, 2024

Jales foi a única da região a produzir novos empregos em junho

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Enquanto as maiores cidades da região, inclusive Rio Preto, apresentaram números negativos na geração de empregos em junho, segundo levantamento mensal divulgado na semana passada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED – do Ministério do Trabalho, Jales, na contramão, apresentou números positivos. No mês passado, foram 296 admissões e 240 demissões registradas em Jales, o que gerou um saldo positivo de 56 novos empregos com carteira assinada. A maioria dos novos postos de trabalho foram criados nos setores do Comércio e de Serviços. 

Apesar do bom resultado de junho, o primeiro semestre de Jales, no quesito geração de empregos, é o pior dos últimos 13 anos, com saldo negativo de 26 postos de trabalho fechados de janeiro a junho. Desde 2003, quando o CAGED começou a divulgar os números do emprego, o pior resultado de um primeiro semestre tinha acontecido em 2014, mas, mesmo assim o saldo foi positivo, com 33 novos empregos criados. Em 2009, o segundo pior resultado, a economia jalesense gerou 105 novos empregos no primeiro semestre. Já os melhores resultados dos últimos 13 anos foram em 2005 (514 novos empregos formais no primeiro semestre) e em 2007 (449 novos empregos).

Por outro lado, os números divulgados pelo CAGED na semana passada mostram que Jales foi a única, entre as principais cidades da região, a criar empregos em junho. Enquanto Jales abriu 56 novos empregos, Fernandópolis, por exemplo, fechou nada menos que 156 postos de trabalho. Em Votuporanga, foram fechados 74 empregos, Tanabi fechou 37 e em Santa Fé do Sul outros 25. São José do Rio Preto, a maior economia da região, perdeu 549 empregos, mas, proporcionalmente, o pior resultado da região aconteceu em Mirassol, onde foram fechados 292 empregos em junho.

Crise atinge São Paulo e Rio. Goiás e Mato Grosso continuam gerando empregos

No primeiro semestre de 2015, o Brasil já fechou 345.417 empregos formais. O Rio de Janeiro, atingido pelo escândalo da Petrobras e, em consequência, por uma séria crise na indústria naval, foi o estado que mais contribuiu, em números absolutos, para esse resultado negativo do emprego no país, com o fechamento de 80.247 postos de trabalho. Já São Paulo veio em segundo lugar, com 73.056 empregos fechados em seis meses. No entanto, proporcionalmente, os piores resultados são de Pernambuco, que fechou 68.767 empregos, e Alagoas, com 26.829 empregos fechados.

No clube dos estados que ainda apresentam saldo positivo na geração de empregos, apesar da crise nacional, estão Tocantins, Santa Catarina, Piauí, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Neste último estado, foram abertos 22.942 novos empregos no primeiro semestre deste ano. No ano passado, quando o PIB de Goiás (3,1%) cresceu bem mais que o PIB nacional (2,3%), o estado tinha produzido, no primeiro semestre, mais de 46 mil empregos. Mato Grosso é outro estado que, nos últimos anos, vem se destacando na geração de empregos. Nos primeiros seis meses deste ano, Mato Grosso gerou 9.118 novos empregos, a metade deles no setor Agropecuário. No ano passado, nesse mesmo período, o estado tinha produzido pouco mais de 20 mil novos empregos.

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