Ao anunciar os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, relativos ao mês de março, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, comemorou o crescimento constatado na geração de empregos com carteira assinada, em termos de Brasil, depois de três meses seguidos de queda. Além de interromper a tendência de queda, a criação de empregos em março deste ano foi superior ao mesmo mês do ano passado.
Na nossa região, no entanto, apenas Fernandópolis tem algum crescimento para comemorar. No caso de Jales, o resultado de março foi, mais uma vez, negativo, com o fechamento de 37 empregos formais. No total do trimestre, a economia jalesense já fechou nada menos que 84 postos de trabalho, sendo que a maioria deles – 67 – foram fechados no comércio. A construção civil também não foi bem em Jales no primeiro trimestre, apresentando um saldo de 14 empregos formais fechados. O resultado dos primeiros três meses deste ano foi pior do que o resultado do primeiro trimestre do ano passado, quando Jales fechou 66 postos de trabalho. Diferentemente deste ano, onde o comércio é o responsável pelo maior número de demissões, no ano passado, quem fechou mais postos foi a indústria.
Votuporanga é quem está sofrendo mais os efeitos da recessão da economia brasileira. No primeiro trimestre deste ano, o vizinho município fechou 265 empregos, a maioria no setor da indústria. Em Santa Fé do Sul, a geração de empregos também não vive seus melhores dias. Nos primeiros três meses do ano, foram fechados 22 empregos com carteira assinada. A construção civil tem sido a maior responsável pelos resultados negativos de Santa Fé do Sul.
Entre as principais cidades da nossa região, Fernandópolis foi a salvação da lavoura. Em março, o vizinho município produziu um saldo positivo de 107 novos empregos formais, a maioria deles no setor de prestação de serviços. Mesmo assim, na totalização das admissões e demissões do primeiro trimestre, Fernandópolis ainda apresenta um saldo negativo de 02 postos de trabalho fechados.