O Hospital de Câncer de Barretos mais uma vez teve recorde na arrecadação com os cofrinhos em 2016: R$ 1.963.451,08. Com o lema “Aceitamos amor em qualquer moeda”, a instituição superou a quantia do ano anterior em pouco mais de 7%. O valor em 2015 havia sido de R$ 1.836.407,69.
O HC possui cerca de 54 mil cofrinhos distribuídos pelo país. Segundo o responsável pelo projeto no Hospital de Câncer de Barretos, Reinaldo Sebastião de Souza, são mais de 530 padrinhos e madrinhas no Brasil, com destaques para os Estados de Goiás, Minas Gerais, Rondônia e São Paulo.
De acordo com o Reinaldo, o empenho dos voluntários ajudou o Hospital a ter uma maior arrecadação com os cofrinhos no ano passado. “Estamos muito felizes com o resultado”, afirmou. A expectativa é de que este ano os cofrinhos consigam arrecadar R$ 2 milhões.
O projeto em Jales
Em Jales, há cerca de 275 cofrinhos espalhados pela cidade e mais 1400 espalhados em outros munícipios e estados que são levados pelos pacientes.
No ano de 2015 foram arrecadados em Jales e região o valor de R$70.055,00. No ano passado foi arrecadado o montante de R$ 69.234,00.
“Os cofrinhos, é uma ação da captação de recursos do Hospital, podem ser adquiridos na sede da AVCC, que se encontra junto ao Hospital de Câncer de Barretos – Unidade III de Jales.”, finalizou o coordenador dos cofrinhos em Jales, Ademir Miguel, a frente do projeto desde 2014.
Como se tornar um padrinho
Quem desejar ser um padrinho de cofrinho deve entrar em contato com o Departamento de Captação de Recursos e Desenvolvimento do Hospital de Câncer de Barretos pelo telefone (17) 3321-6600, no ramal 6772.
“Os padrinhos recebem um número maior de cofrinhos e abrangem uma área maior da cidade e da região onde vivem. Eles são os responsáveis por fazer essa intermediação. Todos eles são identificados com um crachá”, explicou.
Código de Barras
Para que o departamento tenha um controle de todos os cofrinhos que saem da instituição e para uma maior segurança, os objetos possuem um código de barras que pode ser rastreado.
Além disso, todos os cofrinhos são descartados, ou seja, quando voltam à instituição, são abertos, o dinheiro é retirado e depois são inutilizados. Em relação ao tempo que as pessoas podem ficar com os cofrinhos, o responsável conta que é ilimitado. “Como os cofres são descartáveis, é melhor que as pessoas os entreguem depois que estiverem cheios.”