Terça-feira, Novembro 26, 2024

Homem é condenado a 3 anos e meio de reclusão por tentativa de homicídio

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O Tribunal do Júri de Jales – que volta a se reunir nessa segunda-feira, 04/04 – reuniu-se pela primeira vez em 2016, na quarta-feira, 30/03, sob a presidência da juíza Maria Paula Branquinho Pini, para julgar o caso de um morador de Santa Albertina, acusado de tentar matar sua convivente, por motivo fútil. A tentativa de homicídio aconteceu no dia 21 de novembro de 2013, no Jardim Aprazível, em Santa Albertina, quando o réu, G.A.S., atualmente com 47 anos, desferiu dois golpes de faca contra a vítima, S.S., visando atingir o tórax da mesma.

O réu foi acusado pelo Ministério Público de tentativa de homicídio qualificado – cuja pena mínima é de 12 anos de reclusão – mas sua defesa conseguiu desclassificar a qualificadora (motivo fútil) e, depois de mais de três horas de julgamento, os jurados do Conselho de Sentença decidiram condenar o acusado – que não possuía antecedentes criminais – pelo delito de tentativa de homicídio simples. Com isso, foi-lhe aplicada a pena de sete anos de reclusão. A juíza levou em conta, no entanto, que a vítima não correu efetivo risco de morte, uma vez que as lesões constatadas em laudo pericial foram de natureza leve, e, diante disso, a pena foi reduzida para três anos e seis meses, em regime inicial aberto.    

As partes podem recorrer da condenação ao TJ-SP, mas, segundo informações obtidas por A Tribuna, nem a defesa, nem o Ministério Público estariam pretendendo entrar com recursos. Em menos de nove meses, esse foi o terceiro julgamento do Tribunal do Júri de Jales envolvendo crimes cometidos por moradores de Santa Albertina. 

Em junho de 2015, os jurados condenaram a sete anos e um mês de reclusão um homem acusado de tentar matar a facadas, em fevereiro de 2013, o próprio filho de doze anos. Em setembro, ainda de 2015, os jurados se reuniram novamente para julgar um homem de 84 anos que matou a esposa de 47 anos, a facadas. O crime foi praticado em abril de 2013, em Santa Albertina. O acusado foi condenado a 14 anos de reclusão pelo homicídio e mais 01 ano pelo crime de posse ilegal de arma de fogo. 

E ainda falta julgar outro crime ocorrido em Santa Albertina, em dezembro de 2014, quando a bordadeira Marielle Ieda Vello, de 26 anos, foi encontrada morta no sítio do namorado e principal suspeito, João Tanaka, de 80 anos. No local do crime, a polícia encontrou cápsulas de revólver 38 e uma faca suja de sangue. A ação penal está correndo na 3ª Vara Criminal de Jales. 

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