Terça-feira, Novembro 26, 2024

Entre as maiores, Jales teve menos roubos e furtos em 2015

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Quando o delegado operacional Sebastião Biazi afirma em suas entrevistas que Jales ainda é uma cidade de certa forma pacata, ele se baseia em números. Entre eles os fornecidos pelo balanço estatístico mensal da criminalidade divulgado pela Secretaria de Segurança Pública. O último relatório, divulgado na semana passada, mostra que proporcionalmente, Jales é a que menos crimes contra o patrimônio registrou em 2015 entre as maiores cidades da Região Noroeste. 

Considerando o período entre 1º de janeiro e 31 de agosto, a interpretação dos dados concluiu que um em cada grupo de 142 habitantes de Jales sofreu algum tipo de crime contra o patrimônio. Ou seja, no total de 48.922 habitantes da cidade, 344 pessoas foram vítimas de furtos e roubos de veículos e outros bens. 

Nas outras quatro maiores cidades da região, a proporção de vítimas em relação ao total da população é pior do que em Jales. 

Em Fernandópolis, por exemplo, a proporção é de uma vítima de furto ou roubo para cada 109 habitantes. Foram 100 furtos de veículos, 495 furtos de bens gerais, 24 roubos e 5 roubos de veículos. Total de 624 ocorrências para 68.120 Fernandopolenses. 

Em Rio Preto, uma espécie de capital da Região Noroeste, onde moram 442.548 pessoas, uma em cada 70 pessoas perdeu algum bem em furtos ou roubos ente ano. 

Entre janeiro e agosto, houve 6.257 registros de crimes contra o patrimônio naquela cidade. Foram 927 roubos (assaltos), 96 roubos de veículos, 4.215 furtos variados, 1.019 furtos de veículos e um latrocínio. 

Em Santa Fé do Sul, um em cada 93,5 habitantes foi vítima de crimes contra o patrimônio este ano. Foram 34 furtos de veículos, 287 furtos de bens variados e 14 assaltos. Nenhum roubo de veículo. O total é de 335 para 31.348 habitantes.

Entre os 91.278 habitantes de Votuporanga, houve 828 furtos e roubos nos oito primeiros meses de 2015. Ou seja, a cada 110 habitantes, um foi vítima desse tipo de crime. Lá houve 90 furtos de veículos, 697 furtos de objetos em geral, 40 roubos e um roubo de carga. Nenhum roubo de veículo. 

Além de apresentar a melhor proporção de crimes contra o patrimônio por habitante, Jales reduziu os índices neste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Entre janeiro e agosto de 2014 houve 43 furtos de veículos contra 31 este ano. Foram 310 furtos variados contra 290 este ano; 31 Roubos contra 22 e um roubo de veículo 1 este ano.

Também houve redução na maioria dos crimes contra a pessoa. Nos oito primeiros meses de 2014 foram registrados 276 casos de lesão corporal por acidente de trânsito contra 357 este ano; 15 de homicídio culposo por acidente de trânsito contra 7 este ano e 15 estupros no ano passado contra 6 este ano.

Delegacia convoca vítimas de furtos de bicicleta

Entre os dias 5, 6 e 7 próximos, a Delegacia de Polícia Civil estará recebendo vítimas de furtos de bicicletas para comparecerem na sede da Seccional para tentar identificar e resgatar seus bens. O horário de atendimento é das 9 às 12 horas e das 14 às 18.  Os veículos que estarão à disposição para identificação foram apreendidos nos anos de 2013, 2014 e 2015. Os interessados devem comparecer munidos de documentos que comprovem o domínio do bem. 

De acordo com o delegado seccional, Charles Wistom de Oliveira, os proprietários que deram queixa do furto na ocasião em que ele aconteceu, já foram convocados pela polícia e, em caso de reconhecimento, já recuperaram as bicicletas. 

Assim como a PM, 

Polícia Civil também terá Diária Especial

O governador Geraldo Alckmin assinou na segunda-feira, dia 28, projeto de lei para a criação da Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Civil (Dejec). A medida permitirá aos policiais civis trabalharem voluntariamente em suas folgas, com direito a uma remuneração adicional. Semelhante ao que acontece com os policiais militares desde meados do ano passado. 

A escala remunerada de trabalho tem como objetivo aumentar a renda dos policiais civis e reforçar o efetivo nas ruas, nas delegacias, no trabalho de investigação e atendimento à população.

Cada policial poderá trabalhar até 8 horas diárias (fora da jornada normal), por até 10 dias no mês, ou seja, máximo de 80 horas, para que o serviço extraordinário não prejudique o descanso do policial civil.

O valor pago aos delegados está estimado em R$ 204 por dia, contemplando 8 horas de trabalho. As demais carreiras receberão R$ 170 por dia. 

As atividades e critérios a que serão submetidos os policiais serão estabelecidos por portaria do delegado geral de polícia. O projeto de lei será encaminhado à Assembleia Legislativa de São Paulo para apreciação dos deputados, mas a expectativa é que seja aprovado sem problemas.

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