A Secretaria de Saúde de Fernandópolis confirmou nesta semana o segundo caso de Chikungunya registrado este ano no município. Uma mulher de 51 anos está infectada pelo vírus, conforme confirmou o laudo do Instituto Adolfo Lutz. A paciente será avaliada pelo Centro de Atendimento às Doenças Infecto-parasitárias (CADIP) para iniciar o tratamento necessário. A mulher passa bem, informou a secretaria.
Segundo a pasta, como medida preventiva, os agentes de combate de vetores realizam um bloqueio de casa em casa nos 25 quarteirões próximos à residência da mulher, bem como os trabalhos de nebulização, a fim de eliminar os criadouros do Aedes Aegypti, que é um dos mosquitos transmissores da doença.
Os profissionais da Secretaria de Saúde também orientam que é de fundamental importância as pessoas reforçarem as medidas de prevenção e eliminação de possíveis criadouros do mosquito.
Em maio foi confirmado o primeiro caso de Chikungunya no município foi no mês de maio. Uma menina de dois anos foi vítima da doença. A criança chegou a ficar internada na Santa Casa, mas já está bem, em casa, sendo acompanhada pelos médicos da Secretaria.
A doença
A Chikungunya é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado e, menos comumente, pelo mosquito Aedes albopictus. Seus sintomas são semelhantes aos da dengue: febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a grande diferença da febre Chikungunya está no seu acometimento das articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local. Em caso de suspeitas, a orientação é procurar com urgência a Unidade Básica de Saúde.