O balanço anual do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) mostra que Jales está recuperando as vagas de emprego perdidas durante a crise econômica proporcionada pela pandemia do novo coronavírus, que causa a Covid-19. Enquanto em 2020 o relatório mostrou saldo positivo de 103 vagas de emprego (3256 admissões e 3153 demissões), em 2021 o saldo foi de 286 (3960 admissões e 3674 demissões) e no ano passado subiu para 322 (4629 admitidos contra 4307 demitidos). Ou seja, em três anos, o número de vagas de emprego remanescentes subiu mais que o triplo.
Comércio e Serviços continuam liderando a geração de empregos, a quantidade de trabalhadores e o saldo, mas houve uma alternância de um ano para outro.
Enquanto em 2021, o setor de Comércio gerou o dobro do de Serviços (150 para 75), em 2022, houve o inverso. Foram 187 novas vagas em empresas prestadoras de serviço e 57 em estabelecimentos comerciais, que ficou em terceiro lugar, atrás da Indústria que gerou 71 vagas no ano.
Em números absolutos, o Comércio continua com o maior número de empregados. Dos 11.154 profissionais que tinham carteira assinada no fim de 2022, 4.560 estavam no Comércio, 4.111 estavam no setor de serviços, 2.185 na Indústria, 152 na Agropecuária e 146 na Construção Civil.
REGIÃO
O relatório sobre a geração de empregos em 2022 mostra que outras cidades do mesmo porte na região não tiveram a mesma sorte. Votuporanga, por exemplo, fechou 397 vagas de emprego. Somente na Indústria foram 362. Na construção foram fechadas 101 vagas. Situação bastante diferente do ano anterior, quando o saldo foi 294 vagas remanescente, apesar do fechamento de 625 vagas no setor de Serviços.
Por outro lado, Fernandópolis alcançou saldo de 602 novas vagas de emprego no ano passado. Em 2021 foram 716.
Já Mirassol abriu mil vagas em 2021 e 382 no ano passado. A queda significativa foi resultado de 375 demissões na Indústria e 126 no Comércio. O saldo só não foi negativo por causa das 598 vagas remanescentes na Construção.