O vereador Vanderley Vieira dos Santos, o Deley, está cobrando a Prefeitura sobre a fiscalização à Lei Municipal que limita o tempo de espera nas agências bancárias da cidade.
Segundo ele, um dos casos de demora está registrado no Boletim de Ocorrência nº1137/2021, registrado na Polícia Civil em Jales, que foi entregue a ele.
O vereador afirma que há aglomeração e espera excessiva no atendimento pelas agências bancárias de Jales, por pessoas de todas as idades, inclusive pela falta de “caixas eletrônicos” em operação. “Esta é uma situação absolutamente inaceitável em tempos de pandemia”, diz.
“Há uma legislação municipal própria que versa sobre atendimentos bancários e o tempo de espera máximo tolerado”, ressalta no Requerimento 99/2021, de 12 de abril de 2021.
Com base nessas informações, ele pergunta se a Prefeitura tem fiscalizado o atendimento aos clientes das agências bancárias, particularmente no que concerne ao tempo de espera e quanto à aglomeração de clientes e, em caso negativo, quais providências imediatas serão tomadas.
ABRIGO PARA CLIENTES
Pouco mais de uma semana depois, no dia 22 de abril, Deley apresentou outro requerimento (Nº 106/2021) perguntando se haveria possibilidade de a administração municipal interceder junto à gerência da Caixa Econômica Federal para instalar abrigos para os clientes que permanecem ao relento, na calçada da agência, esperando atendimento.
“O Poder Executivo pode fazer gestões junto à gerência da Caixa Econômica Federal de Jales para que esta providencie abrigos e assentos do lado externo da agência bancária? Caso esta se recuse a implantar esta benfeitoria, a municipalidade tomará outras providências em benefício da população que precisa aguardar, por horas, o atendimento na Caixa Econômica Federal?”, questionou.
O vereador argumenta que o problema é antigo e persiste mesmo depois que a agência da Caixa Econômica Federal foi transferida da Rua Doze para a Rua Oito, num prédio mais amplo.
“Este banco é muito procurado por seus clientes e beneficiários de programas sociais do Governo Federal. Normalmente, a quantidade de clientes é tão grande que muitos precisam aguardar do lado externo da agência, sem nenhum abrigo contra sol ou chuva, tampouco assentos e esta espera pode se estender por horas e afeta pessoas idosas ou doentes”.