A pouco mais de dois meses para as eleições municipais de 2 outubro, a Justiça Eleitoral divulgou na última quarta-feira, dia 20 de julho, os limites de gastos de campanha por município em todo o país, definindo os valores máximos para despesas de campanha, que variam em cada um dos entes da Federação. Em Jales, cada candidato a prefeito poderá gastar o máximo de R$ 176.257,01 e cada candidato a vereador o máximo de R$ 20.078,90 para conquistar o voto de 37.680 eleitores.
Trata-se do primeiro pleito eleitoral depois da proibição do financiamento empresarial de candidaturas nos termos da lei sancionada em 29 de setembro. Como os partidos ainda não realizaram suas convenções obrigatórias, não foi possível contatar os coordenadores de campanha para saber se o limite estabelecido está dentro de seu planejamento.
O valor mínimo é de R$ 108.039,06 nacional para as campanhas a prefeito e de R$ 10.803,91 para vereador. É o caso de Aspásia, que tem apenas 1.905 eleitores, de Urânia, que tem 6.646 eleitores ou Vitória Brasil com 1.663.
Por ser o maior colégio eleitoral brasileiro, a cidade de São Paulo tem o teto máximo de gastos. Lá, os candidatos a prefeito estão autorizados a gastar até R$ 45,4 milhões no primeiro turno e R$ 13,6 milhões no segundo turno. Os candidatos a vereador poderão gastar R$ 3,2 milhões na tentativa de conquistar o voto de 8.886.324 eleitores.
Na Região Noroeste, as duas cidades com o maior colégio eleitoral ainda é São José do Rio Preto com 318.478 eleitores. Naquela cidade, os candidatos a prefeito poderão gastar até R$ 2.390.014,75 no primeiro turno e R$ 717.004,43 no segundo turno. Os candidatos a uma das 17 cadeiras na Câmara Municipal poderão investir apenas R$ 99.472,64 na campanha.
Em Araçatuba, segundo maior colégio eleitoral da região com 142.493, os candidatos as campanhas a prefeito terão limite de R$ 2.441.717,05 e as de vereador poderão chegar até o máximo de R$ 116.124,68.
Os políticos que almejam conquistar o voto da maioria dos 68.980 eleitores e ocupar a cadeira de chefe do Poder Executivo de Votuporanga poderão desembolsar o máximo de R$ 395.286,98. Já os candidatos a vereador só poderão gastar R$ 42.440,05.
A página eletrônica do TSE mostra um aparente erro no limite de gastos para a campanha de prefeito em Fernandópolis, cidade com 51.321 eleitores a 33 quilômetros de Jales. Enquanto os candidatos a vereador naquela cidade estão autorizados a gastar até o máximo de R$ 27.739,31, os candidatos a prefeito poderão chegar até R$ 746.110,47.
Aparentemente, o mesmo acontece com o, o limite de gastos para os candidatos a prefeito de Santa Fé do Sul, com 24.779 eleitores, que foi estipulado em R$ 294.709,44. Por outro lado, os candidatos a vereador poderão gastar o máximo de R$ 10.803,91, que é o mínimo legal nacional.
O limite de gastos de cada município brasileiro pode ser verificado na página do TSE ou no endereço www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/limite-de-gastos