Domingo, Novembro 24, 2024

Callado termina mandato pagando entidades e Santa Casa

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O ex-prefeito Pedro Callado, que começou seu curto mandato em fevereiro de 2015 pagando todas as contas que a Prefeitura tinha em atraso com seus fornecedores, terminou sua administração devendo cerca de R$ 5 milhões a diversos fornecedores e prestadores de serviços. Quase a metade desse valor, no entanto, é devido a apenas duas empresas: a DFA Alimentare Ltda, responsável pela merenda escolar, e a Macchione Ltda, responsável pela limpeza urbana e coleta de lixo. Os três meses de atraso com essas duas empresas geraram uma dívida de quase R$ 2,5 milhões. 

A dívida poderia ser um pouco maior, mas o prefeito se esforçou para, no último dia de seu mandato, acertar as contas com algumas entidades locais. Callado e o secretário de Fazenda, José Magalhães Rocha, permaneceram de plantão na sexta-feira – quando a Prefeitura ficou fechada devido a um ponto facultativo – e no sábado, à espera dos recursos transferidos aos municípios por conta da chamada repatriação. Prometidos pelo governo federal para a sexta-feira, os recursos – cerca de R$ 1,2 milhão – só entraram na conta da Prefeitura, no Banco do Brasil, por volta da meia-noite daquele dia.

Com a entrada dos recursos, Callado e Magalhães passaram boa parte da manhã de sábado assinando empenhos e cheques que somaram cerca de R$ 300 mil. Eles foram depositados nas contas de entidades como a APAE, o Lar dos Velhinhos, o Lar Transitório, a AACAJ e a Sacra, responsável pelo projeto “Corpo e Mente em Movimento” que atende 80 crianças carentes. “Nós prometemos que pagaríamos essa dívida, caso chegassem os recursos da repatriação, e estamos cumprindo nossa promessa”, ressaltou Callado. “Tenho consciência do papel importante dessas entidades e fico aliviado por encerrar meu mandato acertando essa dívida”, concluiu o ex-prefeito.

Callado assinou cheques destinados também ao pagamento dos repasses devidos à Santa Casa de Jales e à Corporação Musical, a quem a Prefeitura devia cerca de R$ 87 mil. Callado e Magalhães poderiam ter utilizado o dinheiro da repatriação para pagar outras dívidas, mas preferiram deixar os quase R$ 900 mil restantes no caixa da Prefeitura. “Nós já negociamos com os fornecedores e eles estão conscientes de que irão receber seus créditos em janeiro, fevereiro e março. Então, preferimos deixar dinheiro em caixa que poderá ser utilizado pelo próximo prefeito – o Flá – para o pagamento dos servidores”, concluiu Magalhães.

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