Terça-feira, Novembro 26, 2024

Botijão de gás tem reajuste de quase 23% em Jales

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Donas de casa e consumidores que utilizam botijão de gás de cozinha foram surpreendidos na quarta-feira, dia 2, com mais um reajuste repassado pelo governo. A Petrobras anunciou aumento de 15% em suas refinarias no preço médio do Gás LP, mais conhecido como gás de botijão. O novo preço foi repassado por revendedores da cidade assim que o Sindigás – Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo comunicou, em nota oficial, o reajuste.

Até a manhã da quarta-feira, 2, das cinco empresas de Jales consultadas pela equipe de A Tribuna, apenas uma não havia repassado o novo preço para o consumidor. Nas outras quatro, o botijão que era vendido por R$ 45, passou a ser comercializado por R$ 55, ou seja, um aumento de 22,2%. “Estamos aguardando o caminhão chegar com a nova carga de botijões de gás para definirmos o novo preço, o que deve acontecer agora a tarde. O valor deve ficar entre R$ 50 e R$ 55”, explicou a dona da loja que ainda vendia gás a R$ 45.

Vale lembrar que esse é o segundo reajuste do botijão em 2015. Normalmente, o produto tem seu preço elevado apenas nessa época do ano, quando há o dissídio dos trabalhadores do setor. Entretanto, nesse ano, os revendedores aumentaram em aproximadamente 5% o preço do gás em março, utilizando como justificativa a alta do óleo diesel e a elevação nos custos com pedágios.

“Estamos repassando para o consumidor o que foi reajustado, apenas. Não estamos embutindo mais nada no preço do botijão de gás. Não temos como segurar o valor antigo”, argumentou o proprietário de uma das lojas consultadas pela equipe de reportagem.

O impacto será direto no orçamento das famílias, mas o reajuste também terá efeito no consumo de alimentos fora do lar. “Todas as pessoas que dependem do gás de botijão para sua produção terá que, infelizmente, repassar essa alta. Restaurantes, lanchonetes, buffets, confeitarias, padarias e indústrias que usam o gás para a produção de alimentos também devem embutir o reajuste no valor dos produtos que vendem. Com as altas de energia, água, gás e impostos, nossos preços vão ficando defasados e não conseguimos acompanhar o ritmo se não repassamos os valores reajustados ao preço de nossos serviços”, disse uma proprietária de um Buffet em Jales. 

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