Questionado sobre a migração dos trailers de lanches da praça João Mariano de Freitas para a Praça Dr.Euphly Jalles, o prefeito Flávio Prandi Franco alertou que a prefeitura vai colocar em prática, em breve, um projeto arquitetônico de reformulação geral da praça. A obra vai incluir a construção de quiosques para abrigar as lanchonetes que já funcionam e outras que começarão a funcionar no local. ”Estes espaços públicos precisam ser adequados. Eu vejo com dificuldade a falta de padronização. Precisamos enfrentar esse problema para poder oferecer para a população um serviço de melhor qualidade com uma apresentação e um acolhimento melhores. Não adianta você fazer individualmente [onde] cada um vai e se instala da forma que acha melhor”, disse em entrevista ao repórter Tony Ramos.
A “novela dos lancheiros” ganhou novo capítulo na semana passada quando Carlos da Silva, proprietário de um dos trailers instalados na praça, tomou posse de uma área nos arredores do estabelecimento e construiu uma espécie de “praça dentro da praça”, sem autorização da prefeitura. O local recebeu um pequeno cercado, onde foram colocados pneus coloridos, plantada grama e mudas de plantas e flores. Toda benfeitoria deve ser desfeita quando as obras de reforma da praça forem realizadas.
Além disso, os dois trailers que haviam permanecido na Praça João Mariano de Freitas (Jehad e Lanche da Tia) começaram a se mudar para a Praça Dr.Euphly Jalles. O jornal A Tribuna apurou que cada um irá se instalar numa das pontas da margem da Rua Onze.
A transferência atende a um acordo firmado entre a Prefeitura de Jales, o Ministério Público e os lancheiros. A praça original deve ser totalmente desocupada.
Com a chegada dos novos “moradores”, a praça terá seis trailers de lanche totalmente diferentes um do outro, mas a intenção da prefeitura é construir quiosques padronizados e conceder seu uso através de licitação mediante pagamento de taxas.
O projeto foi feito gratuitamente pelas arquitetas Daniela Alvizi Amaral, Fabiana Toyoda Scandelai e Marta Pádua Franco do escritório Arte Nova Arquitetura.
De acordo com o projeto, além de quiosques padronizados, a praça terá arborização e uma fonte moderna da altura do solo. O secretário de Obras, Nilton Suetugo estima que a reforma custe aproximadamente R$ 1,2 milhão. Metade do dinheiro viria da primeira parcela anual do programa estadual Município de Interesse Turístico, no qual Jales deve ser incluída nos próximos meses. O restante poderá vir de emendas parlamentares ou da segunda parcela do programa. Niltinho acredita que a obra deve durar mais de um ano, por isso deverá ser realizada por partes.