A atuação do Ministério Público Federal contra a corrupção na região de Jales resultou, só este ano, na determinação do bloqueio de R$ 8,62 milhões, pertencentes a agentes políticos, funcionários públicos e empresários processados por danos aos cofres públicos e enriquecimento ilícito, entre outras condutas irregulares. O montante bloqueado pela Justiça Federal foi resultado de sete ações civis de improbidade administrativa ajuizadas pela Procuradoria da República em Jales. Já na esfera criminal, foram oferecidas em 2017 quatro denúncias por crimes relacionados à corrupção.
Tais dados foram levantados para lembrar o Dia Internacional de Combate à Corrupção, celebrado neste sábado, 9 de dezembro, e demonstram a importância do papel do MPF na proteção do patrimônio público. Além das ações judiciais, a atuação da Procuradoria em Jales também tem se intensificado na fase investigativa, refletindo na instauração de diversos procedimentos investigatórios criminais, inquéritos civis e requisições de instauração de inquéritos policiais.
O trabalho da unidade compreende os 40 municípios que integram a Subseção Judiciária de Jales. São eles: Aparecida D’ Oeste, Aspásia, Auriflama, Dirce Reis, Dolcinópolis, Estrela D’Oeste, Fernandópolis, General Salgado, Guarani D’Oeste, Guzolândia, Indiaporã, Jales, Macedônia, Marinópolis, Meridiano, Mesópolis, Mira Estrela, Nova Canaã Paulista, Nova Castilho, Ouroeste, Palmeira D’Oeste, Paranapuã, Pedranópolis, Pontalinda, Populina, Rubinéia, Santa Albertina, Santa Clara D’Oeste, Santa Fé do Sul, Santa Rita D’Oeste, Santa Salete, Santana da Ponte Pensa, São Francisco, São João das Duas Pontes, São João de Iracema, Suzanápolis, Três Fronteiras, Turmalina, Urânia e Vitória Brasil.
9 DE DEZEMBRO
O Dia Internacional de Combate à Corrupção, criado pela ONU em 2003, busca destacar a importância das ações de enfrentamento a este tipo de crime, em nível global, nacional ou local, tendo em vista seus efeitos nefastos para o desenvolvimento social e econômico. “É impressionante o volume de recursos que são desviados anualmente e que deveriam ser aplicados, por exemplo, na educação, saúde e segurança, beneficiando a coletividade como um todo”, ressaltaram os procuradores da República que atuam no MPF em Jales.