O jovem de 25 anos que teria confessado o assassinato de Larissa Gabrieli da Silva Santos, de 17 anos, jalesense que foi morta em Urânia na madrugada desta quarta-feira, 7 de setembro, disse em depoimento à Polícia Civil, que ela era garota de programa e que a matou porque os dois discordaram do valor de um programa sexual. Além da versão do assassino, porém, não há nada que prove o fato que pode ser falso.
As versões sobre o crime ainda são bastante desencontradas e baseadas apenas no depoimento do único acusado.
Segundo ele, na noite de terça-feira, 6 de setembro, três homens de Urânia estiveram em Jales em um bar, onde a menina de 17 anos trabalhava. Pouco tempo depois, os quatro foram embora juntos para a cidade vizinha. Lá chegando, ela e um dos rapazes teriam ficado em uma casa próxima à Igreja Matriz, no Centro, para fazer um programa. Porém, teria havido um desentendimento sobre o valor que seria cobrado e o rapaz a teria golpeado com uma faca que levava no bolso.
Larissa Gabrieli foi atingida duas vezes no peito e próximo ao pescoço. O crime foi cometido na parte dos fundos da casa, onde está sendo realizada uma obra. Depois de ferida, a garota correu para a calçada gritando por socorro. Os vizinhos ouviram e chamaram a polícia. Quando os policiais chegaram a encontraram com vida, caída na calçada. O SAMU também foi acionado e tentou socorrer a menina, que não resistiu.
O rapaz foi localizado poucas horas depois, preso e trazido para a Central de Polícia Judiciária de Jales, onde prestou depoimento durante todo o feriado. Em seguida ao indiciamento, ele foi levado para a Cadeia Pública de Santa Fé do Sul, para onde estão sendo levados todos os presos na região.
Este foi o segundo homicídio do ano na cidade, que tem oito mil habitantes. No ano passado inteiro, Urânia registrou apenas um homicídio doloso. Em 2014 nenhum caso foi registrado na cidade.