Uma Audiência Pública, que, segundo a própria Polícia Militar, deveria ser uma ocasião para “aprimorar a comunicação com a comunidade”, acabou se tornando uma reunião interna com pouquíssimos expectadores. Apenas dez pessoas testemunharam a explanação do tenente Alex Tominaga (que responde pela 2ª Cia durante as férias do capitão Takebe) sobre os índices da criminalidade na cidade. Entre elas estavam o juiz Fernando Antônio de Lima e seis policiais militares. Como representante da comunidade, apenas o presidente do Conselho de Segurança. Nenhum vereador, nenhum secretário municipal, nenhum repórter, muito menos cidadão comum.
Segundo a Assessoria do 16º Batalhão de Polícia Militar, o evento aconteceu por iniciativa do Comando de Policiamento do Interior-5, com sede em São José do Rio Preto, na última quarta-feira, dia 2, na sede da OAB.
Audiência semelhante foi realizada no dia anterior em Santa Fé do Sul, porém, com mais público. Também realizaram as reuniões nas últimas semanas os comandos de Cardoso (30/11) Valentim Gentil (26/11), Riolândia (25/11), Nheandeara (24/11), Ouroeste (23/11) e Urânia (19/11).
Ainda segundo a assessoria do Batalhão, o evento passará a ser rotina em toda região e teve como objetivo aprimorar a comunicação da Polícia Militar com a comunidade, ampliando a oportunidade de interação entre a PM e a população.
“Concomitante à prestação de contas das atividades realizadas no município, a Polícia Militar ouviu as sugestões, críticas e solicitações dos munícipes, refinando o entendimento entre o cidadão e sua Polícia”.
A Audiência Pública também teve o “caráter educativo, quanto à cultura de prevenção, que é disseminada para que a comunidade contribua na manutenção da paz social, aumentando a sensação de segurança de todos”.