Terça-feira, Novembro 26, 2024

Animal pode estar com Leishmaniose e preocupa moradores do “Pires de Andrade”

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Moradores do Jardim Pires de Andrade, nas proximidades do Clube do Ipê, estão preocupados com a presença de um animal que apresenta os sintomas de leishmaniose ou calazar, doença transmitida pelo mosquito palha. Este ano, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, nenhuma pessoa foi atingida pela doença, mas um homem de 57 anos faleceu na segunda-feira, 29 de junho, vítima de Leishmaniose contraída em 2014.

De acordo com a moradora que denunciou o caso à equipe de reportagem de A Tribuna, a proprietária do gato já revelou para mais de uma pessoa que ele está com a doença, mas não tem coragem de encaminhar o animal para a eutanásia. “Hoje de manhã eu fotografei o gato e constatei que a pele dele está se desfazendo. Tenho pena do animal, mas se ele está mesmo com essa doença perigosa, será necessário ser sacrificado”.

A dona de casa contou que mora nas proximidades da casa da dona do animal e que o gato frequenta diversas casas na vizinhança. “Essa noite ele dormiu sobre uma cadeira na varanda de minha casa, mas ele frequenta outras casas aqui da nossa rua. Minha vizinha tem uma criança pequena que atrai a atenção do gatinho e isso é muito perigoso. Estamos todos muito preocupados”. Outro vizinho também afirmou que o dono do animal já confessou que o gato está com a doença.

Diversos moradores da Rua Padre Renato Aranha já tentaram denunciar o problema telefonando para a Prefeitura e Secretaria de Saúde, mas sempre são informados de que o caso deveria ser solucionado pelo Centro de Zoonoses, mas que o local está fechado para reforma. 

Segundo a profissional de informação, educação e comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Jales, Vanessa Luzia da Silva Tonholi, o Centro de Zoonoses de Jales não está podendo realizar a prática de eutanásia em animais com Leishmaniose, pois o local passa por reforma. “Ficamos cerca de um ano com o local interditado e agora ele passa por reformas que devem terminar ainda esta semana para voltarmos a prestar atendimento como era feito antes da interdição, ainda com melhores condições”. 

Vanessa passou o caso para o veterinário responsável pelo Centro de Zoonoses de Jales que foi até o local e conversou com a denunciante e com os proprietários do gato. “Sem fazermos o exame não é possível afirmar se o gato está mesmo com Leishmaniose. Orientamos os donos do animal a fazer os exames necessários, já que também pode se tratar de um caso de Esporotricose, uma micose provocada por fungo, mas que tem tratamento e os animais não precisam ser eutanasiados”.

Os donos no gato foram notificados pelo Centro de Zoonoses.

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