Domingo, Novembro 24, 2024

Aluno do “Dom Artur” é aprovado nos vestibulares das principais universidades de SP

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Neste domingo, o jovem William Zaniboni da Silva, de 17 anos, já deve estar devidamente instalado em São Carlos, para onde ele viajou na sexta-feira, 03, juntamente com os pais. Amanhã, segunda-feira, começam as aulas na USP-São Carlos e William estará entre os novos alunos do curso de Engenharia Mecatrônica, depois de ser aprovado no vestibular aplicado pela FUVESP, obtendo o 3° lugar na classificação geral entre os candidatos que disputaram vagas em todos os cursos de engenharia daquela universidade. 

Quem acompanha a carreira escolar de William não deve ter se surpreendido com o desempenho do estudante, que foi aprovado também nos vestibulares da FGV (Matemática Aplicada), da UNESP (Engenharia Elétrica), da UNICAMP (Engenharia Mecânica). Antes de prestar os vestibulares, William já tinha se credenciado para matricular-se na maioria dos cursos das universidades federais, em virtude das excelentes notas que ele tirou no ENEM.

O feito do estudante jalesense – que sempre estudou em escola pública – chamou a atenção da TV Tem que procurou seus pais para uma reportagem. “Infelizmente, não teve como programarmos a entrevista com a TV Tem, pois já estávamos nos preparando para a viagem a São Carlos”, explicou o pai, Nidovaldo da Silva. A mãe, Claudete Zaniboni da Silva, uma dona de casa, disse que William cursou o Ensino Fundamental na Escola Municipal “Maria Olympia” e depois frequentou a Escola Estadual “Dom Artur Horthuis”, onde ele cursou todo o Ensino Médio. “Meu filho só estudou em escola pública. Somente no ano passado é que ele frequentou um cursinho particular. Ele estudava no dom Artur durante o dia e, à noite, frequentava o COC”, explicou Claudete.

Histórico escolar só tem nota dez

William já foi tema de matéria no jornal A Tribuna, por conta de seu desempenho em olimpíadas de Matemática. Em 2012, ele recebeu uma medalha de ouro das mãos da então presidente da República, Dilma Roussef. No total, ele já tem uma coleção de 23 medalhas conquistadas em olimpíadas científicas. “Ele começou a participar de olimpíadas quando ainda tinha 12 anos”, diz o pai. Nidovaldo explica que, desde muito pequeno o filho já demonstrava interesse por Matemática. “Na verdade, desde criança ele já tinha um interesse especial não apenas pela Matemática, mas também por Desenho. O William é um bom desenhista”.

Nidovaldo diz que o filho é muito disciplinado e dedicado aos estudos. “O William gosta de estudar. Normalmente, depois de voltar da escola, ele estuda umas quatro horas diariamente, aqui em casa. Inclusive nos finais de semana ele estuda também”. Não obstante a preferência por Matemática e Desenho, William sempre tirou boas notas também nas outras matérias. “Nós tivemos que obter o histórico escolar dele para fazer a matrícula na USP e pudemos observar que, em toda a sua vida escolar, ele só tirou dez, em todas as matérias. No histórico escolar do William não tem nenhuma nota menor que dez”, diz o pai.

Estudante de Aspásia é aprovado em seis vestibulares de medicina

Amigo do jalesense William, por conta da participação de ambos em olimpíadas científicas, o estudante de Aspásia, Felipe Manoel Porto, de 17 anos, foi destaque na imprensa regional em função de sua performance nos vestibulares para o curso de medicina. Felipe – que, assim como William, sempre estudou em escola pública – foi aprovado em seis grandes instituições públicas. 

Aprovado nos vestibulares da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Faculdade de Medicina de Marília (Famema) e Universidade Federal de Minas Gerais, Felipe acabou optando por fazer seu curso de medicina na USP de Ribeirão Preto. Mas a opção pela USP não foi nada fácil. “Eu já estava pronto para ir para Curitiba quando saiu o resultado da USP e os meus planos mudaram completamente”, disse Felipe, que é filho de uma professora de Língua Portuguesa e de um pedreiro.

Essa não foi a única decisão que Felipe teve que tomar com relação ao seu futuro. “Sempre tive facilidade com exatas e desde pequeno participo de olimpíadas de Matemática e consigo medalhas. Então, sempre pensei em cursar engenharia, mas fiz um teste vocacional, com uma psicóloga, e descobri que o correto seria fazer medicina, pois gosto de cuidar de gente”, explicou o estudante.

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