CORRIGINDO ALGUNS DITADOS:
“É dando que se … engravida”.
“Quem ri por último… é retardado”.
“Alegria de pobre… é impossível”.
“Quem com ferro fere… não sabe como dói”.
“Em casa de ferreiro… só tem ferro”.
“Quem tem boca… fala. Quem tem grana é que vai a Roma!”
“Gato escaldado… morre… porra!”
“Quem espera… fica de saco cheio.”
“Quando um não quer… o outro insiste.”
“Os últimos serão … desclassificados.”
“Há males que vêm para … fuder com tudo mesmo!”
“Se Maomé não vai à montanha… é porque ele se mandou pra praia.”
“A esperança… e a sogra são as últimas que morrem.”
“Quem dá aos pobres… cria o filho sozinha.”
“Depois da tempestade vem a … gripe.
“Devagar…. nunca se chega.”
“Antes tarde do que … mais tarde.”
“Em terra de cego quem tem um olho é … caolho.”
“Quem cedo madruga… fica com sono o dia inteiro.”
“Pau que nasce torto… faz xixi no chão.”
***
A CIGARRA E A FORMIGUINHA
Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas.
Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno. Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada. Seu nome era ‘Trabalho’, e seu sobrenome era ‘Sempre’.
Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer. Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu pra valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir.
Então, passados alguns dias, começou a esfriar. Era o inverno que estava começando. A formiguinha exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida.
Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca. Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu. Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de visom.
E a cigarra disse para a formiguinha:
– Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris.
– Será que você poderia cuidar da minha toca?
– E a formiguinha respondeu:
– Claro, sem problemas!
– Mas o que lhe aconteceu?
– Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar esta Ferrari? E a cigarra respondeu: Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris… A propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?
Desejo sim, respondeu a formiguinha.
Se você encontrar o La Fontaine (Autor da Fábula Original) por lá, manda ele ir para a ‘PQP” !!!’
Moral da História:
Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine e ao seu patrão. Trabalhe, mas curta a sua vida. Ela é única!!! Se você não encontrar a sua metade da laranja, não desanime, procure sua metade do limão, adicione açúcar, pinga e gelo, e…Seja feliz!
AS MARAVILHAS DE UMA VÍRGULA
Campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa)
A vírgula pode ser uma pausa… ou não: Não, espere. Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro: 23,4. 2,34.
Pode ser autoritária: Aceito, obrigado. Aceito obrigado.
Pode criar heróis: Isso só, ele resolve. Isso só ele resolve.
E vilões: Esse, padre, não é cristão. Esse padre não é cristão.
Ela pode ser a solução: Vamos perder, nada foi resolvido. Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião: Não queremos saber. Não, queremos saber.
Ou muda uma atitude: Matar o Rei não é crime! Matar o Rei não, é crime!
Uma vírgula muda tudo
É isso.
*Marco Antonio Poletto é Gestor no Poder Judiciário, Historiador, Articulista e Animador Cultural