1927
O engenheiro Euphly Jalles, nomeado pelo governo de São Paulo para fazer a divisão da fazenda São José da Ponte Pensa, mantém os primeiros contatos com a região e inicia os trabalhos topográficos que se estenderam até 1929.
1939
1 – Aristóphano Brasileiro de Souza, o Duquinha, convence o sobrinho Euphly a fundar um patrimônio; No final desse ano; o engenheiro comunica a seu agregado, José Cearense, avisando-o que ia abrir uma cidade na gleba do Marimbondo; Euphly chega, a cavalo, de Santo Antônio do Viradouro e determina que José Cearense o siga em direção às nascentes do ribeirão Marimbondo; Subiram até o local que o engenheiro julgou apropriado para a criação da nova vila. José Cearense ficou encarregado de arrumar um empreiteiro para dar início à derrubada da floresta.
Nota: O engenheiro Euphly Jalles ordenou que Zé Cearense o acompanhasse até o local a ser reconhecido. Segundo o agregado, tal aconteceu no final de 1939, porém, o fundador fez alusão ao ano de 1940; Athaydes disse, em gravação, que também esteve no local, sem se referir ao Zé Cearense. Não precisou a data.
1940
A primeira providência de José Cearense foi procurar Athaydes Gonçalves da Silva que aceitou de imediato o convite para procurar Euphly Jalles a fim de ajustarem as condições da empreitada.
Nota: 1- Em outra ocasião Athaydes concorda que foi procurado primeiro por Zé Cearense, só depois conheceu o engenheiro. Tudo indica, portanto, que no momento da escolha da área, Athaydes estava ausente (pois nem conhecia Euphly).
2 – (mês de maio) -Euphly e o tio Duquinha organizam a primeira viagem com caminhão trazendo pessoas interessadas em conhecer a região e possivelmente adquirir terrenos. A princípio não se decidiram pela realização de qualquer negócio, mas quase todos voltaram depois.
3 – (dia 13 de maio) -Os aventureiros, vendedores de terrenos e acompanhantes, escolhem o nome do futuro patrimônio. No mesmo dia, Athaydes encontrou-se com o engenheiro e fecharam acordo para roçar uma clareira de cinco alqueires e abrir uma estrada de acesso.
4 – (dia 14 de maio) – Euphly JalIes e Athaydes demarcaram a área escolhida. Ato contínuo, a comitiva embarca retomando a Altair.
Nota: Esta deve ser a primeira ida de Athaydes à região para os detalhes da derrubada, um pouco diferente do que ele declarou muitos anos depois (depoimento gravado), quando sua memória já dava provas de cansaço e comprometimento de lucidez.
5 – (mês de junho) – Athaydes providencia a mudança do Estreito para o futuro patrimônio, levanta um rancho e inicia o desmatamento.
6 – (mês de setembro) – Em Altair, Duquinha prepara a segunda viagem, desta vez trazendo desbravadores de vanguarda para obras de estrutura, principalmente abertura de estrada e construção dos primeiros ranchos.
7 – (dia 6 de setembro) – O caminhão chega ao córrego Ranchão e, no dia seguinte, atravessa o Tamboril. Lançam-se os alicerces da Vila Jales.
1941
1 – Intensifica-se a imigração pioneira.
2 – (dia 15 de abril) – Com menos de uma dezena de casas e ranchos construídos na área urbana, Euphly funda solene e oficialmente a Vila Jales.
1942
1 – A comunidade constrói a capelinha de madeira junto ao cruzeiro levantado na fundação oficial.
2 – (dia 15 de abril) – O padre Victor Rodrigues de Assis celebra a primeira missa. Os moradores, em mutirão, levantaram o coreto da praça.
3 – Inicia-se o ensino primário com a chegada da primeira professora, Aurora Guimarães.
1943
1 – O secretário da Educação, Dr. Teotônio Monteiro de Barros Filho, autoriza o início da construção do Grupo Escolar.
1944
1 – O governo do Estado conclui a construção do Grupo Escolar de Jales.
2 – (dia 30 de novembro) – É criado o Distrito de Paz de Jales.