O segundo caso de febre amarela em macacos no município de Fernandópolis foi confirmado essa semana pela Secretaria Municipal de Saúde, através da equipe de Vigilância Epidemiológica da cidade. O animal foi encontrado morto no mês passado por uma moradora do Jardim Brasilândia, próximo ao trevo de acesso à Fernandópolis. O mamífero foi levado para o Instituto Adolfo Lutz que confirmou a causa da morte.
Embora tenha sido confirmada a contaminação pelo vírus, os profissionais do setor de saúde pedem para que os munícipes fiquem tranquilos, mas também orientam a população. 90% dos moradores de Fernandópolis já foram imunizados contra a febre amarela durante as diversas campanhas realizadas na cidade desde que a primeira morte de macaco contaminado pela doença foi confirmada em dezembro de 2016.
Dezessete macacos mortos foram avaliados e examinados. Quinze apresentaram resultados negativos. De acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde, Fabiana Pietrobon Lavezo, “ao encontrar macacos mortos na área urbana ou rural de Fernandópolis, a orientação é para que a população entre em contato com o Centro de Zoonoses, em dias de semana e horário comercial, ou aos finais de semana e horários noturnos com a Polícia Ambiental”.
Força tarefa
Na terça-feira, 04, profissionais da área da saúde realizaram uma ‘força tarefa’ no bairro Brasilândia, nas proximidades onde o macaco foi encontrado. Durante o dia promoveram a pulverização nas ruas e a noite, a partir das 17h, todas as residências foram visitadas por enfermeiros que efetuaram a vacinação nos moradores que ainda não estão imunizados contra a febre amarela.
“As ações de combate ao Aedes Aegypti se intensificaram no município. Nos últimos meses, estamos realizando diversas campanhas nas Unidades de Saúde e adesões nos bairros. Queremos tranquilizar os fernandopolenses, pois embora os exames confirmem mais um macaco morto com febre amarela, não há motivos para pânico, está tudo sob controle em nossa cidade. Continuaremos agindo de forma intensa e lembramos aqueles que ainda não tomaram a vacina, para que procure o postinho mais próximo de sua residência”, comentou Fabiana Lavezo.