Segunda-feira, Novembro 25, 2024

Idosa desaparecida é encontrada morta a 300 metros de casa

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Foi encontrado na tarde desta quarta-feira, dia 11, o corpo da idosa Zilda Cândida Santana, de 72 anos. Ela sofria do mal de Alzheimer e de outras doenças decorrentes da idade e estava desaparecida desde a noite de sábado, dia 7 de janeiro. Dona Zilda foi encontrada em uma mata a cerca de 300 metros da sua casa, na Rua Suécia, alto do Marimbondo (Subida Preta). Seu corpo estava em adiantado estado de decomposição e não foi possível precisar as causas da morte, muito menos se havia sinais de violência. 

A perícia da Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros estiveram no local. Apesar da proximidade da sua residência, o local onde dona Zilda foi encontrada não é de fácil acesso. Fica numa subida em meio a árvores e, para chegar até lá, a idosa teve que atravessar pelo menos três cercas e um terreno que serve de pasto. Os bombeiros contaram que o corpo estava parcialmente preso sob um galho de uma árvore baixa. 

Zilda Cândida Santana morava com a filha, o genro e os netos havia mais de 20 anos. Ela desapareceu de casa sem deixar vestígios, por volta de 21 horas. Ninguém percebeu quando ela saiu, provavelmente, pelos fundos da casa e pode ter morrido na mesma noite. Foi o genro e um amigo dele que encontraram o corpo. Eles sentiram o mau cheiro característico, mas o genro não teve coragem de ir ao local e pediu ao amigo, que confirmou a triste notícia.

 Desde que dona Zilda desapareceu, na noite de sábado, a família fez uma verdadeira peregrinação por emissoras de rádio, polícias Civil e Militar e até no Ministério Público, pedindo informações e ajuda para encontrá-la. Terrenos e matas nos arredores foram verificados, mas alguns locais de difícil acesso ficaram fora da busca. A filha e o genro pediram apoio de cães farejadores e até do helicóptero águia, da Polícia Militar, mas não obtiveram sucesso.  

A idosa foi sepultada sem velório, no “Cemitério Novo”, na manhã de quinta-feira.

SEGUNDO CASO

O desaparecimento de dona Zilda é semelhante ao de Mário Justino, de 80 anos, que passou 15 dias do mês de julho do ano passado desaparecido.  Ele saiu da sua casa, na Vila Talma, na tarde do sábado, 9 de julho, para cortar o cabelo. Ele foi encontrado sem vida no fim da manhã de domingo, 24, em um pasto no Parque das Flores.

A polícia não encontrou sinais de violência e acredita em morte natural, provavelmente ocorrida no mesmo dia em que ele desapareceu. 

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