Normalmente, países costumam ser destruídos por guerras. Sejam intestinas ou agressões eternas, as guerras deixam um rastro terrível de destruição que pode retroceder o desenvolvimento de um país em décadas. A destruição é ainda maior quando o Estado Nação fica muito fragilizado e o país se torna presa fácil de interesses externos.
Os recentes casos de países do Grande Oriente Médio, como Iraque e Líbia, são emblemáticos. Hoje, tais países não passam de territórios controlados por diferentes grupos armados, abertos à “predação” internacional sem controle.
Mas há casos em que países são destruídos ou fragilizados por meios pacíficos e sutis. Sem sangue. Sem que seja necessário disparar um tiro.
É o caso do Brasil, como diz Marcelo Zero em artigo no blog Viomundo. Com efeito, o ano de 2016 ficará conhecido como o ano em que o Brasil se autoimplodiu. O ano em que “chutamos a escada” do nosso próprio desenvolvimento.
Tudo começou com a implosão da nossa democracia, com o álibi inventado das “pedaladas fiscais” e a desculpa esfarrapada do “combate à corrupção”.
Isso permitiu que a presidenta honesta fosse afastada para dar lugar à amálgama política canhestra da hipercorrupta “turma da sangria” com os interesses do capital internacionalizado e “financeirizado” e da mídia oligárquica.
Mesmo sem nenhuma legitimidade e nenhum voto, esse “Frankenstein” político do golpe tomou rapidamente decisões estruturantes que reverterão todo o progresso social e econômico obtido em anos recentes e comprometerão, talvez de forma definitiva, a possibilidade de o Brasil se converter num país plenamente desenvolvido.
Tais decisões, explicitadas na “Pinguela para o Passado”, de fato implodirão todos os vetores, recursos e mecanismos que o Brasil dispõe para alavancar seu desenvolvimento econômico e social.
Todos nós ficamos com impressão de derrota nesse ano tão duro. Mas é bom lembrar Darcy Ribeiro: “detestaria estar no lugar dos que me derrotaram”.
A companhia de cada um de vocês, os exemplos de combatividade e luta me inspiram nos momentos mais difíceis. Uma honra estar aqui, ao lado de vocês, nessa luta que já dura algum tempo
Mas que no fundo é a luta de uma vida inteira.
Que venha 2017!
Saúde e sorte pra todos!
É isso aí, meu amigo! Tenho um enorme orgulho de participar, ao lado de milhares, quiçá milhões, de brasileiros, nessa luta interminável por um país melhor. O ano que termina foi particularmente duro, mas pensando bem, não foi sempre assim?
Exatamente por ter sido um ano tão difícil, é um ano do qual sairemos ainda mais fortes, mais experientes, mais convictos de nossas idéias.
Temos combatido o ódio, a truculência e a ignorância dos nossos adversários com inteligência, informação, debate, esclarecimento.
E assim continuaremos, com serenidade e coragem, até o momento em que, finalmente, assistiremos a consolidação dos valores democráticos e humanistas em nosso país.
Não tenho ilusões. Tenho plena consciência de que 2017 será um ano tão difícil quanto o que passou. Possivelmente, ainda enfrentaremos anos de brutalidades judiciais, conspirações midiáticas, depredação do patrimônio público, exploração da miséria e inocência do nosso povo.
Mas tenho certeza de que, um dia, esse país será muito feliz. Sem miseráveis, sem desemprego, sem corrupção, sem violência.
Com uma mídia plural e democrática e uma justiça ágil, branda e humanista.
Se não estivermos vivos até lá, não importa. Apenas a idéia – que nasce da fé revolucionária que temos no homem e na história – que este país existirá, e que a nossa luta de hoje contribui para esse fim, já basta para nos fazer sonhar e sermos felizes.
E certamente não há maior prova de resistência, coragem e espírito de luta do que a nossa alegria!
Como a maior parte das nossas classes dirigentes e empresariais e de vastos setores da classe média, acreditam numa suposta superioridade intelectual, cultural e moral dos países hoje desenvolvidos.
Com aliados internos desse calibre, os interesses externos podem aqui se tornar hegemônicos, sem necessidade de bombas e grupos armados.
Vira-latas se autoimplodem. Não precisam de disciplinamento. Ante quaisquer gestos de aceitação, de cooperação, abanam os rabos para seus donos.
O ano de 2016 foi o ano em que, além de toda a tragédia política e social, o Brasil se autoimplodiu. Implodiu seu futuro de país plenamente desenvolvido.
O ano de 2016 foi o ano do vira-lata.
Amigos de infância
Amigos de fé
Amigos virtuais
Amigos irmãos
Amigos de sempre…
Obrigada por serem chama de esperança que tanto aquece meu coração em dias cinzas.
Obrigada por serem luz que me orienta quando fraquejo nas batalhas da vida.
Obrigada, enfim, por cruzarem meu caminho, semeando em mim tanta coisa boa, tanto sentimento puro!
Em 2017, mais do que nunca, estaremos juntos na luta e nos sonhos!
Feliz Ano Novo!
Desejo a todos muita paz, amor, coragem, saúde e sorte nesse final de 2017.
Juntos faremos história.
Juntos venceremos.