Segunda-feira, Novembro 25, 2024

Três ex-funcionários do Hospital de Câncer viram réus por fraudes

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O ex-administrador do Hospital de Câncer de Barretos – Unidade III Jales, R.M.D., e outros dois funcionários, G.V.B., e L.S.S., viraram réus na Operação Corrente do Bem, deflagrada pela Polícia Federal de Jales, que investiga desvio de recursos na instituição. Os três haviam sido presos pela PF na manhã do dia 8 de novembro. O juiz Adilson Vagner Ballotti acatou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal de Jales.

A polícia investiga pagamentos suspeitos em supermercados, hotéis, oficinas mecânicas, lojas de pneus, postos de combustíveis, restaurantes, transporte de passageiros, cargas perigosas, entre outros. Estima-se, até agora, o pagamento de aproximadamente R$ 700.000,00 em despesas suspeitas.

De acordo com a polícia, durante pelo menos dois anos, de 2014 até setembro deste ano, os três ex-funcionários usaram dinheiro do hospital para abastecer e consertar seus próprios automóveis, fazer compras em supermercados e até se autocontratar duas vezes para prestar o mesmo serviço, uma como pessoa física, outra como empresa. G.V.B., de 29 anos, também abriu duas empresas apenas para alugar vans ao hospital.

Durante a operação, cinco veículos foram apreendidos. Dois deles, uma van e uma VW Saveiro, foram liberados nesta sexta-feira, dia 9, para uso do HCâncer. De acordo com a unidade, os veículos ficarão com a documentação em nome da instituição e terão um termo de uso.

A van será utilizada para transporte diário de pacientes e funcionários entre as unidades de Jales e Barretos e a Saveiro vai transportar materiais biológicos e infectocontagiosos. 

Em outubro deste ano, uma ação já havia sido feita na unidade do hospital em Jales, com a participação do diretor geral da instituição, Henrique Prata. Ele acompanhou a polícia que realizou a apreensão de diversos documentos e anunciou a demissão por justa causa dos três acusados. 

Nem hospital, nem pessoas que prestaram serviços ao hospital estão sendo investigados. Ao contrário. A Fundação Pio XII, mantenedora do hospital, é considerada vítima do grupo.

 

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