Uma entrevista veiculada pela Rádio Assunção de Jales nesta semana pode indicar que o suposto saneamento das contas municipais tão propalado pelo prefeito Pedro Manoel Callado Moraes pode não passar de mito.
Segundo a entrevista concedida pelo secretário de Fazenda, José Magalhães Rocha, ao deixar a prefeitura em 31 de dezembro, Callado pode deixar uma dívida de mais de R$ 10 milhões para seu sucessor. Apesar das medidas para contenção de gastos e do aumento da arrecadação em 4,4% (aproximadamente R$ 1,8 milhões).
O principal aumento, segundo a entrevista, teria sido motivado pelo aumento da Folha de Pagamentos que passou a incluir a concessão de novas portarias e à rescisão Trabalhista feito com alguns funcionários da Educação que eram contratados através de processo seletivo e foram substituídos por concursados.
“Se somado o montante gasto com funcionários e as parcelas de dívidas da antiga administração que ainda estão sendo pagas, houve um acréscimo de aproximadamente R$7 milhões às despesas da prefeitura”, diz a matéria.
Entre as medidas de contenção de gastos adotadas pela prefeitura nas últimas semanas estão o corte no cafezinho e a redução do uso dos condicionadores de ar. “São medidas simples, mas que surtem efeito”, disse o secretário.