Morador de Ilha Solteira trabalhava na construção de uma estrada na cidade do Caribe e está desaparecido desde o dia 8. Um veículo utilizado por ele foi encontrado com sinais de sangue na porta. O delegado da PF Jales, Cristiano Pádua da Silva, decidiu acionar a Interpol.
A Polícia Federal de Jales solicitou ajuda da Interpol para investigar o desaparecimento de um morador de Ilha Solteira que estava trabalhando em San Fernando, em Trinidad e Tobago, no Caribe. O eletricista Odair Bezerra Lins, de 54 anos está sumido desde a quarta-feira, dia 8 de junho.
Odair era contratado pela construtora OAS para trabalhar na construção de uma estrada naquele país. No último dia que foi visto, ele havia saído com a picape Mazda, da empresa, para cuidar de um equipamento. O veículo foi recuperado na sexta-feira, dia 10, com sinais de sangue na porta, mas nenhuma informação do brasileiro foi encontrada.
Policiais chegaram a realizar buscas pelo eletricista em uma área florestal, próximo onde a picape foi abandonada, mas não encontraram nenhuma pista de Odair. Márcia Martins Lopes, a mulher do eletricista, registrou Boletim de Ocorrência na delegacia de polícia de Ilha Solteira. Na segunda-feira, 13, Djair Bezerra Lins, irmão de Odair, procurou a delegacia da Polícia Federal em Jales, para pedir investigação sobre o desaparecimento.
Djair contou que o irmão telefonava todos os dias para a família através do aplicativo WhatsApp. “Às vezes chegava a ligar duas vezes, na hora do almoço e no período da noite. Desde a semana passada ele não atende às ligações”, revelou.
O delegado da PF de Jales, Cristiano Pádua da Silva, decidiu acionar a Interpol, organização policial internacional, que já entrou no caso. As investigações estão sendo acompanhadas pela Embaixada do Brasil em Port-of-Spain, capital do país.
Em nota, a OAS informou que desde quinta-feira, 9, quando foi constatado o desaparecimento, tomou todas as medida para investigar o caso juntamente com a polícia local e esquadrão antissequestro. Também contratou uma empresa de segurança especializada, além de ter disponibilizado para a família, no Brasil, o acompanhamento de uma psicóloga. Segundo a OAS, as circunstâncias do desaparecimento ainda são desconhecidas.
Segundo os familiares, Odair estava há mais de um ano em Trinidad e Tobago.