Segunda-feira, Novembro 25, 2024

CDHU libera 4.400 casas para o interior. Jales fica de fora

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Quatro anos depois de iniciada a obra, as 99 casas construídas pela CDUH nas proximidades do Cemitério Novo, em Jales, não chegaram sequer aos 70%. Não há prazo para que as inscrições comecem e pelo menos um aditamento de R$ 1,4 milhão já foi liberado para a construção de um muro de arrimo.  Enquanto isso, a Secretaria Estadual de Habitação liberou, na última segunda-feira, a construção de mais 4.400 casas para a população de baixa renda em 39 cidades das regiões de São José do Rio Preto, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Marília, Ribeirão Preto, Sorocaba e Taubaté. 

As maiores cidades das regiões de Rio Preto e Araçatuba, sob a gerência do jalesense Flávio Prandi Franco, o Flá, ficaram de fora da lista. Foram contempladas apenas Adolfo (89 casas), Álvares Florence (107), Avanhandava (173), Bilac (51), Buritama (130), Cosmorama (57), Dolcinópolis (60), Guapiaçu (199), Itajobi (141), Monte Azul Paulista (278), Santa Clara D’Oeste (46) e Ubarana (54).

“É um duplo benefício, gera emprego na construção civil, que é o que o Brasil está precisando, segurar e gerar novos empregos, e fornece moradia para quem precisa. Como é ordem de serviço, já instala o canteiro de obras e já começa a construir as casas. São 5.200 empregos diretos para a construção civil”, disse o governador. Os conjuntos habitacionais serão construídos por meio do Programa Parceria com Municípios, na modalidade Administração Direta. Eles serão erguidos nos terrenos doados pelas prefeituras, que ficam responsáveis pela licitação e administração das obras com repasse de recursos financeiros e supervisão da CDHU.

Requerimento

Os vereadores Luís Fernando Rosalino e Pérola Cardoso enviaram requerimento ao Poder Executivo questionando a demora na liberação da construção de 400 casas em Jales. Segundo o documento, a construção de um novo conjunto habitacional da CDHU havia sido prometida pela administração municipal.

A Prefeitura deverá responder quais áreas foram disponibilizadas ou pretende disponibilizar para abrigar o conjunto habitacional e se existe um número de processo ou, na ausência deste, qual é a forma de se acompanhar o andamento da liberação dos recursos da CDHU para a construção 400 moradias anunciadas e prometidas no ano passado.

Foi indagado ainda, se a municipalidade chegou a disponibilizar área para abrigar o conjunto habitacional que tenha sido rejeitada pela CDHU. Em caso positivo, o Poder Executivo deverá responder quais foram as alegações apresentadas para justificar a rejeição.

 

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