Segunda-feira, Novembro 25, 2024

Sem telefone, internet e segurança, Conselho Tutelar de Jales vive situação de abandono

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A situação do Conselho Tutelar de Jales é uma pequena amostra de como a administração municipal encontra obstáculos até para a manutenção das coisas mais simples. Na quarta-feira, 20, alguns conselheiros acionaram os vereadores Gilbertão(DEM), Luís Rosalino(PT) e Jesus Batista(DEM) e fizeram um relato das dificuldades enfrentadas por eles nos últimos tempos. A começar pela falta de uma linha telefônica. “Quando temos que fazer uma ligação, nós usamos os nossos próprios celulares, já que não temos mais o telefone fixo e o celular do Conselho nunca tem crédito”, explicou um dos conselheiros. “E se você ligar para o antigo telefone do Conselho, o 3632-4323, vai ver que ele fica chamando, apesar de a linha não existir mais. Aí, quando a pessoa consegue falar com a gente, reclama que somos vagabundos e não atendemos nem o telefone”.

A falta de uma linha telefônica traz outros inconvenientes. “Um dia desses, o pessoal da Prefeitura reclamou que estamos gastando muita gasolina. Ora, mas nós somos obrigados a usar o carro em muitas situações que a gente poderia resolver por telefone. Quando, por exemplo, temos que fazer um interurbano para outra cidade, somos obrigados a pegar o carro e ir até a Prefeitura para usar um telefone de lá”, disse um conselheiro.

Além de estar sem linha telefônica, o Conselho Tutelar está, também, sem internet. “Nós temos que alimentar o sistema com informações e não estamos fazendo isso porque não temos internet. O pessoal da Prefeitura precisa entender que a internet, hoje, é uma ferramenta fundamental. Ocorre de nos enviarem denúncias pela internet e a gente só fica sabendo porque o Ministério Público ou a Polícia nos avisa, já que a denúncia vai também para eles. Mas, se o MP ou a Polícia não nos avisar, não tem como tomarmos providências”.

A falta de segurança e de limpeza do local onde está instalado o Conselho Tutelar, na Avenida Jânio Quadros, é outro problema para os conselheiros. “A frente do Conselho vive tomada pelo mato e toda vez que a gente solicita uma limpeza há uma demora muito grande para nos atender. Quanto à segurança, achamos que não é algo tão difícil assim de resolver. Com uns R$ 4 ou R$ 5 mil dá para fazer tudo que é preciso. Um muro nos fundos, um reforço nas portas e janelas, com a colocação de grades, nada mais que isso”, explicou outro conselheiro.

Os conselheiros acham, também, que a mudança da sede do Conselho Tutelar para o prédio do Centro de Economia Solidária “Fioravante Boldrin”, onde já funciona o Banco do Povo, na Avenida Integração, como está sendo cogitado pela Prefeitura, não é uma boa ideia. “O local não é o ideal e, além disso, a Prefeitura teria que fazer algumas adaptações no prédio. Ora, se é para gastar com adaptações no novo prédio, seria melhor gastar na melhoria do local onde já estamos e onde a população já está acostumada a nos procurar”, finalizou o conselheiro.

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