As negociações sobre a reposição salarial dos servidores públicos municipais, para este ano, não deverão se prolongar por muito tempo, como vinha acontecendo nos últimos anos. Na quinta-feira, 21, o prefeito Pedro Callado e a diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais realizaram a primeira reunião para tratar do assunto e o resultado, segundo servidores que conversaram com a reportagem de A Tribuna, foi dos mais satisfatórios. “Foi uma reunião bem tranquila”, resumiu um servidor.
Segundo as informações obtidas pelo jornal, a assessoria do prefeito Pedro Callado teria iniciado as negociações com uma proposta de reposição de 8,67%, ou de 2% abaixo dos índices inflacionários dos últimos doze meses. O próprio prefeito teria dito, no entanto, que seria injusto conceder aos trabalhadores da Prefeitura uma reposição abaixo da inflação. Ele propôs, então, a reposição de 10,67%, dividida em duas parcelas: metade do reajuste seria concedido já a partir de janeiro, enquanto a outra metade ficaria para julho.
A proposta do prefeito parece ter agradado aos diretores do Sindicato. “Nós estávamos, inicialmente, dispostos a pedir 12% de aumento, mas o funcionalismo está consciente de que a crise econômica está abalando as prefeituras e sabe que este não é o momento para exigir aumentos reais no salário. Estamos sabendo de prefeituras da região que estão oferecendo reposições de 7 ou 8%, no máximo. Acho que, na atual circunstância, a reposição de 10,67%, oferecida pelo doutor Callado, é uma boa proposta”, disse um diretor do Sindicato.
A proposta do prefeito Pedro Callado deverá ser levada aos servidores municipais em assembleia geral marcada para a terça-feira, 26, às 17:30 horas. Apesar da posição otimista do diretor ouvido pelo jornal, que julgou boa a proposta do prefeito, sabe-se que o Sindicato pretende insistir na reposição de 12% – metade em janeiro e metade em junho. Sabe-se, também, que o Sindicato vai solicitar um aumento de R$ 170,00 para R$ 200,00 no valor da cesta básica pago mensalmente aos servidores.