Segunda-feira, Novembro 25, 2024

Jalesenses no show da popstar Madonna no Rio de Janeiro

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A cidade de Jales teve dois representantes no show da cantora na capital fluminense no último sábado, 4 de maio. E porque Madonna no alto dos seus 65 anos causa tanta comoção? Em um show iniciado com a música ¨NOTHING REALLY MATTERS”, que traduzida diz que “Nada Realmente Importa” ela deixa claro no começo de seu show em comemoração aos 40 anos de carreira que a opinião principalmente dos conservadores não importa. Não foi um show apenas sobre aceitação, mas sobre “respeito e liberdade” das mulheres e gays.
Mas como essa senhora de 65 anos quer falar sobre respeito?, pergunta de muitos nas redes sociais, para essa discussão e entendimento é necessário entender sobre diferenças, ninguém é igual e o que precisamos é de respeito ao próximo. O respeito ao próximo é diferente de ser como você gostaria que o outro fosse, um bom exemplo é que cantores sertanejos e populares no Brasil utilizam de dinheiro público, apelam a sexualidade e nenhum foi criticado como Madonna na última semana, voltamos ao entendimento sobre diferenças, precisamos praticar o respeito. Talvez se ela fosse um homem, jovem, defensora da maioria não seria tão criticada, se houve crítica é porque mexeu em feridas, por defender o diferente, as minorias.
João Pretto (@jpretto8) e Sigmar Jr Vieira (@sigmarjuniorvieira) ficaram a 100 metros do palco, hospedados ao lado do palco em Copacabana, conseguiram assistir aos ensaios de quinta e sexta-feira e encontraram uma posição privilegiada para assistir o show da diva pop.
Poucos entendem, talvez os 1,6 milhões de pessoas que foram ver o seu show, mas a vinda de Madonna ao Brasil possui um grande aspecto midiático e de comunicação devido à sua relevância como ícone pop e à sua capacidade de gerar interesse e engajamento do público.
Madonna é o primeiro ícone pop multimídia da história e os profissionais concordam que ela se tornou o maior e mais socialmente importante ícone pop do mundo, além de ser o mais controverso.
Além de sua música, Madona sempre foi uma aliada ativa da comunidade LGBTQIAPN+. Ela usou sua influência e plataforma para levantar questões importantes, apoiar organizações de direitos das Mulheres e LGBTQIAPN+ e lutar contra a discriminação e o preconceito.
Basicamente, uma lição de cultura pop em mais de duas horas de espetáculo. A popstar pode ser até uma referência distante para quem nasceu no início dos anos 2000. Mas que fique claro: sem ela não haveria Britney Spears, Lady Gaga, Katy Perry, Dua Lipa ou qualquer outra diva pop que se arrisque a usar figurinos extravagantes, gravar vídeos provocativos e, acima de tudo, expressar sua sexualidade de modo natural. Afinal, como a própria Madonna declarou em “Human Nature”, faixa de 1994, “se expresse e não se reprima”. Dito e feito. Madonna é mais do que uma cantora pop: é uma referência cultural. Sua abrangência vai da música à moda, das artes plásticas e visuais ao ativismo social. A ascensão musical da cantora, no início dos anos 1980, marca uma mudança de comportamento das popstars norte-americanas daquele período. Por exemplo, até chegar ao topo das paradas com “Like a Virgin”, de 1984, era raro uma intérprete caucasiana falar abertamente sobre sexo numa canção. Madonna também abraçou a polêmica no vídeo de “Like a Prayer”, no qual beija um ator afro-americano vestido de santo; fez um operário de escravo sexual em “Express Yourself”(cujo videoclipe, aliás, tinha como referência “Metrópolis”, clássico do cinema expressionista alemão de 1927) e emulou Marilyn Monroe em“Material Girl”. “Justify My Love”, de 1990, era uma de ao voyeurismo, ao sadomasoquismo e à bissexualidade, o que rendeu um elogio rasgado da socióloga Camille Paglia, considerada uma das intelectuais mais influentes do mundo.
“Madonna é a verdadeira feminista”. Ela expõe o puritanismo e a ideologia sufocante do feminismo norte-americano, que está preso em um modo de adolescente reclamona”, escreveu para o jornal “The New York Times”. Em tempo: nem a MTV, que a abrigou desde o início da carreira, lhe deu guarida nessa ocasião e expulsou “Justify” de sua programação.
Poucos entenderam, talvez os 1,6 milhões de pessoas que foram ver ao seu show.

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