Policiais civis da Delegacia Seccional de Jales realizaram na manhã desta quinta-feira, 15, uma operação de combate a jogos de azar (máquinas de vídeo-poquer e jogo do bicho). Foram apreendidos celulares, máquinas de jogos, anotações relacionadas a jogos de azar, dinheiro em espécie, máquina de cartão e equipamentos eletrônicos que caracterizam a prática da contravenção. Não houve prisões. Todo material apreendido foi apresentado na Central de Polícia Judiciária, e periciado.
Segundo o delegado Charles Wiston de Oliveira, esta dinâmica operacional vem acontecendo em todo o estado. Os envolvidos responderão por jogo do bicho (Art. 58 do DL. 6259/44), jogo de azar (Art. 50 do DL. 3688/41) e posse de bilhetes de loteria estadual fora do território do Estado respectivo (Art. 48 do DL. 6259/44).
O delegado seccional, que comandou pessoalmente a operação, disse que a polícia de Jales tem feito ações de combate aos jogos de azar e que agora, na sequência das investigações serão apurados outros eventuais delitos como lavagem de dinheiro, associação criminosa, entre outros.
BARES E LANCHONETES
A maior parte das máquinas e do material para jogo do bicho foi encontrado em bares conhecidos da periferia, quase sempre nos fundos ou em cômodos reservados para a prática delituosa.
Não é a primeira vez que esse tipo de operação é realizada na cidade. No dia 21 de junho foi deflagrada uma operação contra os jogos de azar na cidade. Os policiais estiveram em cinco estabelecimentos e nesses locais foram encontradas máquinas caça-níqueis e máquinas usadas para o jogo do bicho. Os equipamentos foram apreendidos, assim como mais de R$ 6 mil em dinheiro. Havia a suspeita de que o aumento dos pontos de jogo do bicho e de máquinas caça-níqueis esteja sendo fomentado pelo crime organizado.
Já naquela ocasião, o delegado secional comentou sobre a operação ao jornal A Tribuna: “Um inquérito vai extrair tudo aquilo que houver nessa situação que nos preocupa de um modo geral porque pode ter enfoques no crime organizado, uma vez que não se sabe de onde vem nem para onde estão indo os recursos. Sabemos que tem aqueles que trazem toda a estrutura do jogo do bicho e do jogo de azar para dentro dos municípios pequenos e precisamos saber quem são essas pessoas que estão agenciando tudo isso aqui”.