O vereador Vanderley Vieira dos Santos está sugerindo à Prefeitura de Jales o rompimento do contrato com a Jales Park, empresa responsável pela administração do estacionamento rotativo de veículos na área central da cidade, a chamada Zona Azul. Ele acusa a empresa de “práticas inadequadas” e de não cumprir cláusulas do contrato.
“A empresa Jales Park, que explora a Zona Azul de estacionamento de Jales, constantemente tem gerado fortes protestos da população por práticas inadequadas em prejuízo dos usuários”, considera.
As queixas contra a empresa são temas frequentes de discussões nas sessões da Câmara e variam desde o valor pago pelos motoristas, o tempo de espera, a falta de funcionárias acessíveis para venda de tickets de estacionamento e, mais recentemente, a aplicação de multas sem notificação prévia.
Alguns proprietários de veículos têm recebido a multa por estacionamento irregular, sem ter recebido a notificação prévia.
Deley disse à reportagem que a empresa não faz a manutenção correta, com pintura das guias de sarjetas, e mantém número insuficiente de agentes. “São várias falhas. Era para ter 25 meninas e só tem nove. As meninas são alertadas para não abordar as pessoas que chegam com o carro para estacionar. A ordem é que o motorista vá até o local de venda. Elas estão lá apenas para fiscalizar e autuar.
A proposta do vereador é passar a exploração do serviço para as entidades assistenciais do município. Para isso, Deley pretende organizar um abaixo assinado para apresentar ao Ministério Público ou propor uma lei nesse sentido. “A empresa leva R$ 1,5 milhão por ano da nossa cidade. Esse dinheiro pode ser repassado para as entidades. Cada entidade pode administrar um setor da cidade. Apae, Lar dos Velhinhos, Sacra, enfim quem quiser. E o dinheiro ficaria em Jales e não seria levado embora”.
Com base nisso, o vereador pergunta se o Poder Executivo está ciente da insatisfação que ocorre frequentemente por práticas inadequadas da empresa Jales Park, que explora a Zona Azul de estacionamento de Jales e se a administração considera a possibilidade de romper o contrato com a empresa por conta dessas práticas que geram a indignação dos usuários. Em caso negativo, pergunta por que não a considera.
O Requerimento Nº 263/2021 tem data de 27 de setembro e deverá ser votado nesta segunda-feira.