A juíza eleitoral de Jales, Maria Paula Branquinho Pini, já julgou a maioria das prestações de contas dos candidatos a cargos eletivos do Executivo e do Legislativo nas eleições municipais de novembro de 2020.
As contas do prefeito eleito Luís Henrique dos Santos Moreira (PSDB), foram desaprovadas e, com isso, terá que recolher (pagar) R$ 33,7 mil ao seu partido e ao Tesouro Nacional, referentes a sobras de campanha e gastos eleitorais irregulares.
Luís Henrique não foi o único candidato a prefeito punido pela Justiça Eleitoral. O petista Luís Especiato também teve suas contas desaprovadas e terá que recolher R$ 5,9 mil ao Tesouro Nacional, referentes a recursos de origem não identificada.
Além deles, pelo menos seis candidatos a vereador eleitos também tiveram suas prestações de contas desaprovadas. É o caso de Andrea Cristina Moreto Gonçalves (PODE), condenada a recolher R$ 5,4 mil ao Tesouro Nacional. Já o seu companheiro de partido, Elder Mansueli, terá que recolher R$ 2,5 mil.
Ana Carolina Amador (MDB) é outra que terá que recolher R$ 2,5 mil ao Tesouro Nacional, enquanto seu colega Vanderley Vieira dos Santos (DEM) deverá recolher R$ 1,9 mil. Já o nobre edil João Zanetoni (PSD) deveria recolher R$ 231,40, mas foi perdoado pela Procuradoria Regional da República porque a cobrança de valores abaixo de R$ 1 mil seria antieconômica.
Entre os vereadores que tiveram as contas desaprovadas, o campeão é Ricardo Alexandre Fernandes Gouveia (PP). A Justiça determinou que ele terá que recolher R$ 39 mil, sendo R$ 18 mil ao seu partido, relativos a sobras de campanha, R$ 7 mil ao Tesouro Nacional, e R$ 14 mil ao Fundo Partidário, referente a multa por ultrapassar o limite de gastos.
Já os vereadores Bismark Kuwakino (PSDB), Hilton Marques (PT), Bruno de Paula (PSDB) e Rivelino Rodrigues (PP) tiveram suas contas eleitorais aprovadas, sendo que os dois últimos com ressalvas.
Entre os candidatos a vereador não eleitos, pelo menos 14 tiveram suas prestações de contas desaprovadas e terão que recolher alguma grana em favor do Tesouro Nacional. Todos os candidatos – eleitos e não eleitos – que tiveram suas contas desaprovadas poderão, é claro, recorrer às instâncias superiores da Justiça Eleitoral.
Eis os candidatos não eleitos e os respectivos valores a serem recolhidos ao Tesouro Nacional: Adauto José Denardi (PP) – R$ 5.000,00; Andreia Cristina de Jesus (PODE) – R$ 6.578,05; José Robério Bandeira de Melo (PODE) – R$ 1.848,05; Fábio de Lima (PT) – R$ 1.800,00; Luiz Henrique Vioto (PSD) – R$ 1.723,00; Leandro Antonio Bigotto (PODE) – R$ 2.700,00; Márcio Henrique Ribeiro (PP) – R$ 389,00; Mário Henrique Lopes de Moura (PT) – R$ 1.830,00; Rosimeire Santana Fassa (PV) – R$ 708,60; Elza Maria de Andrade (PT) – R$ 1.800,00; Ricardo Samartino Albino (PV) – R$ 650,00; Rodolfo Ferreira Penteado (PT) – R$ 280,00; Sérgio Aparecido Gomes (PV) – R$ 1.001,40; e Wagner Selis Pintinho (PSDB) – R$ 1.700,00.