A Polícia Civil investiga a causa da morte de um reeducando de 50 anos, encontrado sem vida em uma cela do Centro de Progressão Penitenciária de São José do Rio Preto nesta quinta-feira, 15.
A constatação aconteceu durante a contagem dos presos da ala 1, quando agentes penitenciários perceberam que faltava um homem.
Na cela 5, eles se depararam com o lavrador Carlos Alberto Furlan deitado em sua cama, sem sinais vitais.
Tanto a equipe plantonista da Central de Flagrantes, quanto os peritos do Instituto de Criminalística constataram que não havia nenhum sinal de violência no corpo.
Companheiros de cela revelaram aos investigadores que há dias Carlos se queixava de dores no corpo. Eles insistiam para que o homem solicitasse atendimento médico, mas ele recusava, acreditando que o problema fosse uma hérnia e que não queria ficar isolado.
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, onde exame de necropsia deve apurar a real causa da morte.
Segundo matéria da repórter Joseane Teixeira, da rádio CBN Grandes Lagos, Furlan era morador de Jales e foi condenado em março a quatro anos de reclusão (no regime semi-aberto) por ameaça. Ele atuava como agiota e enviava mensagens para uma pessoa que lhe devia R$ 12 mil.