Os moradores que procuraram a Justiça e ajuizaram ações para requerem reformas e melhorias nas casas do Conjunto Habitacional Honório Amadeu estão tendo novidades nos processos. Os mais adiantados estão na fase de instrução, que se destina à coleta das provas. Os advogados dos autores pediram que fossem feitas perícias técnicas por um engenheiro civil, o que foi acatado pela Justiça.
Para realização dos trabalhos foram nomeados diversos peritos judiciais. Eles deverão informar os valores dos serviços, que deverão ser custeados pelo pólo passivo (CDHU e Prefeitura de Jales).
Os valores são os mais diversos possíveis, Um perito cobrou R$ 1.500,00 pela perícia de uma casa. Já outro, apresentou manifestação informando que seus honorários periciais deverão ser de R$ 4.730,00. Um terceiro perito informou que cobraria R$ 9.460,00, mas aceita reduzir o valor para 8.000,00 por sua “boa vontade e o agradecimento pela presente nomeação”.
A fase atual é de intimação das partes para concordância ou não dos valores. Ainda não há data para a realização das perícias.
Os exames são considerados fundamentais para o andamento do processo e possível responsabilização dos culpados. Os engenheiros contratados para realizar a construção das 99 casas do Conjunto Habitacional se eximem da culpa, dizendo que não há danos significativos nas casas e que os problemas que surgiram foram causados pelo extenso tempo que demorou a obra. O sol e a chuva teriam degradado as construções, que ficaram fragilizadas antes mesmo do acabamento.
SOLUÇÃO ESTADUAL
Na terça-feira, 3 de fevereiro, o prefeito Luís Henrique Moreira esteve na Secretaria de Habitação do Estado, em busca de soluções para as questões do Conjunto Habitacional Honório Amadeu, de Jales. Participaram da reunião, Marcelo Hercolin, diretor de Atendimento Habitacional (Regional da CDHU de São José do Rio Preto), Flávio Amary, secretário de Habitação do Estado, Aguinaldo Lopes Quintana Neto, diretor técnico e Ademir Maschio, secretário de Fazenda e Planejamento de Jales.